CI

Infocafé de 30/11/20

A moeda norte-americana subiu 0,40%


Foto: Pixabay

A bolsa de N.Y. finalizou a segunda-feira em baixa, a posição março oscilou entre a máxima de +0,25 pontos e mínima de -3,50 fechando com -0,90 pts.

A moeda norte-americana subiu 0,40%, cotada a R$ 5,3466. O mês de novembro foi marcado pelo forte desempenho de ativos de maior risco em todo o mundo, com realização de lucros por parte dos investidores internacionais. Entre os fatores que impulsionaram o apetite por risco neste mês, a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais norte-americanas e progressos relevantes no desenvolvimento de vacinas para a Covid-19 têm sido citados por analistas como os principais responsáveis. Nesta segunda, a farmacêutica norte-americana Moderna anunciou eficácia de 94,1% de sua vacina e que planeja solicitar uma autorização para uso emergencial do seu imunizante a agências reguladoras dos EUA e Europa. Por aqui, os analistas do mercado financeiro subiram a estimativa de inflação para 2020 pela décima sexta semana seguida, de 3,45% para 3,54%. Já a projeção para o tombo do Produto Interno Bruto (PIB) no ano foi reduzida de 4,55% para 4,50%, segundo pesquisa "Focus" do Banco Central. Já a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 recuou de R$ 5,38 para R$ 5,36.

O Índice de Confiança de Serviços, medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) recuou em novembro pelo segundo mês seguido, evidenciando as dificuldades de recuperação do setor. Do lado mais estrutural, o foco dos mercados segue voltado para a sustentabilidade fiscal do Brasil --cujas dúvidas, segundo analistas, explicam grande parte da depreciação nominal da moeda brasileira ante o dólar neste ano. Além das preocupações com o risco de uma segunda onda de contaminações no país e de desaceleração do ritmo de recuperação da economia, segue no radar dos investidores as discussões em torno do Orçamento de 2021 e nas medidas de ajuste fiscal para garantir a saúde das contas públicas.

A Plataforma Global do Café (GCP, em inglês) realizou, virtualmente, na terça-feira, 24 de novembro, a Assembleia de Membros, quando foi divulgado o resultado da eleição para novos titulares do seu conselho. O representante do Conselho Nacional do Café (CNC), Rafael Furtado Fonseca, da Cooperativa Coomap, foi eleito para uma das duas vagas destinadas a produtores. O outro representante será o queniano Dr. Joseph Kimenia. O presidente do CNC, Silas Brasileiro, comenta que a representação da entidade na GCP sempre será com foco na defesa da renda dos produtores. “Junto com o Rafael, trataremos, entre outras, da questão do Relatório de Compras de Cafés Sustentáveis, que teve sua primeira edição este ano e que é útil ao permitir o monitoramento da evolução das aquisições do produto por parte dos torrefadores internacionais”, revela. Ele conclui que, para os produtores, é fundamental o compromisso de aumento da demanda por cafés sustentáveis, porque somente com a promoção do consumo serão alcançados preços remuneradores.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.