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Infravermelho identifica variedade do amido na mandioca

Técnica permite saber o amido de cada material e valorizar a venda na indústria


Foto: Marcel Oliveira

Análises de infravermelho médio podem identificar os diferentes tipos de amido na mandioca. A descoberta vem de uma pesquisa desenvolvida em Mato Grosso, em uma parceria da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (Unesp Botucatu), Embrapa Agrossilvipastoril (MT) e Universidade de Saskatchewan (Usask, no Canadá).

Foram avaliadas 132 variedades da raiz em áreas dos biomas Cerrado, Pantanal e Amazônia. A grande variabilidade genética da espécie no país permite a oferta de diferentes tipos de amido. Identificar exatamente qual está presente e suas características pode beneficiar o produtor na hora da venda na indústria. 

O método convencional de avaliação é lento e inviabilizava a análise de muitas amostras. Com a nova técnica é retirado um pequeno pedaço da mandioca na lavoura, sendo ralada e seca. No laboratório o infravermelho faz a detecção dos amidos com maior rapidez, cruzando informações.

Até o momento, a técnica validada aponta apenas a existência de diversidade nos tipos de amido. O objetivo dos pesquisadores, na sequência do trabalho, é ver se a análise de infravermelho também possibilita identificar as características de cada amido. Com isso, será possível saber de antemão o tipo de amido produzido pelas variedades e recompensar o produtor pela qualidade do produto. 

Reveja no vídeo como cultivar mandioca e o valor comercial da raiz,podendo ser usada como rotação ou complemento de renda.

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