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Inovação e criatividade da agropecuária brasileira surpreendem estudantes norte-americanos, em visita à CNA

CNA desempenha um papel vital no desenvolvimento da atividade pelos produtores


A Confederação recebeu, em sua sede, estudantes estrangeiros do programa de intercâmbio da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP), em Piracicaba (SP)
 
Pela primeira vez, a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) recebe estudantes estrangeiros participantes do programa de intercâmbio da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP), em Piracicaba (SP). Os 15 graduandos da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, nas áreas de agronomia, administração, ciências animais, comunicação rural, veterinária e economia agrícola conheceram, na tarde da terça-feira (02/02), o funcionamento, objetivos e as áreas de atuação da CNA. “É muito gratificante receber futuros formadores de opinião e passar uma visão mais realista do setor agropecuário brasileiro”, destacou o superintendente Técnico da CNA, Bruno Lucchi.
 
O grupo estava liderado pelo professor do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da ESALQ/USP, Ricardo Shirota, que há 17 anos organiza as visitas técnicas, acadêmicas e culturais de estudantes de diversos países no programa de intercâmbio. “O objetivo é proporcionar a troca de informações. Neste caso, sobre a agropecuária, com dados sobre o clima, solo e economia”, explicou. Para o professor, dessa forma, os estudantes tem uma melhor visão de mundo.  “São 11 dias visitando várias cidades brasileiras, diferentes entidades, fazendas e órgãos. Além de apresentar um pouco da nossa rica cultura”.

 Para a diretora de Estudos no Exterior da Universidade de Ohio, Kelly Newlon, o Brasil tem um mercado emergente muito rico, principalmente no setor agrícola. “Trazer os estudantes para conhecer o potencial brasileiro é engrandecedor e trará boas ideias e sabedoria para nossos futuros líderes”, observou.

 ‘Educação para o desenvolvimento da agropecuária’, essa foi a visão que os estudantes americanos tiveram em relação á CNA. Para eles, a grande surpresa foi ouvir, durante a palestra do superintendente técnico da Casa, Bruno Lucchi, que o Sistema, por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), oferece aos produtores rurais cursos de capacitação e projetos para maior rentabilidade e qualidade dos produtos entregues ao mercado. “Hoje, aprendemos que pesquisa é fundamental para o desenvolvimento da atividade agrícola. Eu acredito que a educação é a base de tudo”, comentou a estudante de Ciências do Alimento, Julie Domingas, 20 anos.  “Visitar o Brasil e a CNA abriu meus olhos para a realidade do mundo. Os problemas que a agropecuária brasileira enfrenta são diferentes da americana e isso nos ajuda a aprender mais e traçar diferentes metas”, acrescentou.
 
O estudante de Ciências Animais, Grant Neilley, 20 anos, não tinha ideia da importância do setor agrícola brasileiro e sua dimensão. “Depois de visitar empresas e fazendas, ficou claro que o Brasil tem uma agropecuária muito importante para o mundo”, disse. Para ele, os agricultores brasileiros sabem conciliar o ambiente, a atividade e os desafios políticos de forma inovadora e criativa. “Na minha perspectiva, a CNA desempenha um papel vital no desenvolvimento da atividade pelos produtores”, finalizou.

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