Investimento em proteína alternativa dos EUA superará 2019

As empresas norte-americanas que criaram alternativas aos alimentos convencionais à base de animais levantaram US$ 741 milhões no primeiro trimestre de 2020, de acordo com novos dados do grupo sem fins lucrativos de defesa às proteínas alternativas The Good Food Institute (GFI) e do provedor de dados Pitchbook . 

Nesse cenário, a GFI relata que as empresas americanas de carne, ovo e laticínios receberam cerca de US$ 747 milhões em investimentos em 2019, um aumento ano a ano em 11%, ou US$ 74 milhões. Mas 2020 deve superar esse número, já que levantou quase tanto quanto o total de 2019 entre janeiro e março, atingindo US$ 741 milhões. 

No entanto, é provável que esse aumento recue um pouco no próximo trimestre, motivado pelo impacto do novo coronavírus. Por outro lado, as vendas no varejo de proteínas alternativas se saíram fortemente durante a crise. Durante o webinar ao vivo do F&A Next, ontem, o executivo da Unilever, Robbert de Vreede, disse que as vendas de sua marca de proteína The Vegetarian Butcher foram "muito importantes", e outras marcas nos disseram o mesmo. 

A empresa de pesquisa Nielsen apoia isso, indicando que as compras dos consumidores compensam um pouco as paralisações de restaurantes e projeções de longo prazo também podem manter a dinâmica do investidor. Analistas do dizem que o mercado de carne à base de plantas pode crescer 28% ao ano, para US$ 85 bilhões em 2030. 

De Vreede, da Unilever, admitiu que, se os consumidores "comprassem alternativas apenas porque não conseguem carne, [a tendência de crescimento das vendas] poderia passar"), mas esperançosamente sugeriram que, se os consumidores tivessem uma boa experiência experimentando alternativas durante esse período, eles poderiam começar a incorporar esses produtos "em seu repertório".