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Investimentos na Agrishow

Feira deve movimentar R$ 2,5 milhões


Em coletiva de imprensa, o presidente da Agrishow, Maurílio Biagi Filho, disse que os investimentos na Feira para os próximos 30 anos estão garantidos e ressaltou que a questão ambiental é um dos focos a serem trabalhados. “Já fizemos muita coisa sobre as questões ambientais, mas ainda temos muito para fazer”, disse referindo-se ao Projeto Agrishow Sustentável, ressaltando que os investimentos em construções definitivas para a Feira darão uma nova dimensão ao evento.


O presidente da ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos uma das realizadoras da AGRISHOW, Luiz Aubert Neto, anunciou que só nos próximos três anos serão investidos mais de R$ 15 milhões em infraestrutura para a Feira. Entre os projetos que estão sendo planejados para as próximas edições da feira está a intenção de trazer o “Programa Cidade da Energia” para a AGRISHOW.

Com uma supersafra de grãos e suas consequentes demandas, a expectativa dos organizadores desta edição da AGRISHOW é que os negócios iniciados na feira movimentem R$ 2,5 milhões, cerca de 8% maior que o montante de 2012. Para o presidente da AGRISHOW, a safra recorde deste ano, o entusiasmo do agricultor e as taxas de juros mais acessíveis devem contribuir para que a estimativa seja alcançada. O presidente da Sociedade Rural de Brasileira (SRB), uma das promotoras da AGRISHOW, Cesário Ramalho, disse ainda que mais importante que o valor que a feira movimenta é a importância do evento para o setor para disseminar tecnologia. “A feira é visitada pelos agricultores e ela representa o agricultor do País. Todo o Brasil está aqui. Isso mostra a grandeza e a dinâmica do setor”, enfatizou.

A questão da logística também foi lembrada pelo presidente da Agrishow. “O imposto que o agricultor paga hoje é inconcebível. Não dá nem para comentar. Essa taxa representa um peso enorme na conta do agricultor. Isso encarece o Brasil, é uma chaga que precisamos cuidar. Não é possível conviver com esta coisa maluca”, desabafou. Biagi também disse que os produtores precisam de soluções para as questões de infraestrutura, como, por exemplo, o horário de funcionamento dos portos. “Os portos precisam funcionar 24 horas por dia. O governo precisa parar de fazer discurso e trabalhar um pouco mais”, cobrou.


O presidente da Agrishow disse que uma alternativa que poderá ajudar a minimizar os problemas pode vir do setor privado. “Tenho certeza que a iniciativa privada vai solucionar parte dos problemas através de cooperativas”, afirmou.

Sobre as recentes medidas anunciadas pelo Governo Federal para o setor sucroalcoleiro, Biaggi disse que a única medida real é a desoneração fiscal (PIS-Cofins). “É uma desconto de R$ 0,12 por litro. Agora, você já viu uma desoneração de produto não chegar ao consumidor final?”, questionou.
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