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Irga fará parte de projeto-piloto do MP para uso de água reutilizável

Autarquia inicia a entrega de água para um teste em uma área plantada dentro da Estação Experimental do Arroz


O Instituto Riograndense do Arroz (Irga) firmou parceria ao projeto-piloto do Ministério Público para a reutilização da água proveniente da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Corsan de Cachoeirinha. Ainda nesta semana, a autarquia inicia a entrega de água para um teste em uma área plantada dentro da Estação Experimental do Arroz, também em Cachoerinha. No próximo dia 08, quando ocorre o Dia de Campo Estadual do Instituto, será assinado um Termo de Cooperação Técnica entre MP, Irga, Corsan e Fepam. O início do projeto foi selado em reunião nesta terça-feira, 31, entre o coordenador da Promotoria de Fiscalização Ambiental Integrada, promotor de Justiça Alexandre Saltz, o diretor-presidente da Fepam, Carlos Fernando Niedersberg, o gerente da Divisão de Pesquisas do Irga, Sérgio Iraçu Gindri Lopes, e o diretor de Operação da Corsan, Ricardo Rover Machado. Participaram também técnicos do Irga e da Corsan.


“O projeto é de nosso interesse, até mesmo pela sustentabilidade ambiental das lavouras. Estamos preocupados porque a disponibilidade de água vem diminuindo e a disputa pelo recurso aumenta cada vez mais”, enfatizou Sérgio Iraçu Gindri Lopes. “Se começarmos nesta semana os experimentos, já teremos dados para poder oferecer aos produtores essa proposta já na safra 2012-2013”, concluiu.

“A escassez de água cria problemas desde a mortandade de peixes até o desabastecimento da população, e isso acaba chegando nas Promotorias. Por isso, o MP teve a iniciativa de propor essa alternativa, em especial para os produtores das bacias do Sinos e do Gravataí”, afirmou Alexandre Saltz. “Para os arrozeiros que ficam mais distantes das ETEs da Corsan, teremos de estudar como será feito o transporte, se por encanamento ou até mesmo em açudes dentro das propriedades”, analisou.


Nas próximas semanas, será feito um mapeamento das lavouras próximas das ETEs, para que depois seja elaborado um projeto técnico contendo as responsabilidades de cada órgão, quais análises da água e do arroz devem ser realizadas e com que periodicidade.

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