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Japão está mais perto de incluir etanol em sua matriz energética

A grande preocupação japonesa refere-se às questões do meio ambiente


O Japão pode estar mais próximo de decidir incluir o etanol em sua matriz energética. O ministro de Negócios Estrangeiros do Japão, Taro Aso, está no Brasil para conhecer de perto o processo de produção e o mercado do álcool. Na última segunda-feira, ele visitou a fábrica da Toyota em Indaiatuba (SP) e testou modelos flex da montadora japonesa. Também visitou a Fazenda Tozan, de um membro da família Mitsubishi, que tem negócios com álcool no País em parceria com a Petrobras e com o Grupo São Martinho.

Nessa terça-feira (21-08), depois de visitar uma das maiores usinas do País, a São Martinho, em Pradópolis (SP), ele almoçou com o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, na Fazenda Santa Izabel, fundada em 1897, em Guariba (SP).

Rodrigues garante que a visita de um ministro japonês pode sinalizar uma avanço nas negociações entre o Japão e o Brasil para que o país asiático inclua o álcool em sua matriz energética. "A grande preocupação japonesa refere-se às questões do meio ambiente. Mas é característica daquele país planejar tudo no longo prazo. Só toma decisões com absoluta segurança, mas precisa decidir se vai ou não vai entrar no álcool", diz Rodrigues, lembrando que os japoneses demoraram 26 anos para abrir o mercado de mangas para o Brasil. "Optando pelo álcool, com uma legislação compulsória, o Japão resolveria boa parte dos problemas ambientais", afirma Rodrigues.

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