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JBS fecha 2011 como empresa mais internacionalizada do país

Empresa também foi considerada maior multinacional brasileira de alimentos


Empresa também foi considerada maior multinacional brasileira de alimentos

Líder mundial em processamento de proteínas animais, a JBS se posicionou em 2011 como a principal indústria de alimentos do país, consolidando suas operações globais e investindo para agregar ainda mais valor a seus produtos. Com mais de 125 mil colaboradores, a companhia atua hoje nos segmentos de carne bovina, suína, aves e ovinos, lácteos e derivados, produção e comercialização de couros, colágeno, biodiesel e transportes. Presente em 100% dos mercados consumidores, a JBS possui 134 unidades de produção no mundo.


“O ano de 2011 foi muito importante para a JBS. Conduzimos um processo intensivo de consolidação e racionalização nas nossas unidades de couro e carnes, o que trará ganhos superiores a R$ 200 milhões em 2012. Outro ponto importante foi a captura de 80% das sinergias do frigorífico Bertin”, destaca Wesley Batista, presidente da companhia.

Com operações na Austrália, Estados Unidos, Itália, Uruguai, Argentina, México e China, entre outros, a JBS também intensificou a troca de boas práticas entre suas subsidiárias para aprimorar os seus processos. Nos últimos anos, a companhia se concentrou em estruturar as áreas de serviços compartilhados (finanças, tesouraria, contabilidade, TI, RH, jurídico, logística internacional e compras), exportação e atividades operacionais de forma independente em cada uma de suas plataformas (JBS USA, JBS Mercosul e Austrália), com o objetivo de reduzir custos e ganhar eficiência. “A partir de agora, começaremos uma nova fase, em que passaremos a identificar onde estão as oportunidades globais para integrar esses serviços e acelerar o compartilhamento de atividades de forma mais eficiente”, completa.

Para 2012, a expectativa é de que com as operações no Mercosul e EUA mais competitivas os resultados que se desenham tendem a ser melhores do que os registrados ao longo de 2011. “Para 2012 projetamos resultados superiores por conta dos ganhos de sinergia e os ajustes na produção de frango na nossa unidade nos EUA. Fazendo isso, acreditamos ser possível continuar crescendo de forma organizada e sustentável”, conta Batista.

No Brasil, o ano também foi marcado pelo processo de reestruturação das marcas de carne da companhia, que terá duração de cinco anos. O portfólio de produtos irá migrar gradativamente para as duas principais bandeiras da empresa: Friboi e Swift. Dentro dessa estratégia, a principal inovação é colocar marca na carne in natura, produto encarado apenas como commodity. A reestruturação conta ainda com o maior plano de comunicação da história da cadeia da carne in natura nacional. “Lançamos a primeira campanha publicitária da JBS e da cadeia da carne bovina”, conta Batista. "Também trabalhamos para agregar ainda mais valor aos nossos produtos, reforçando sua qualidade e reposicionando nossas marcas", afirma o executivo.

No campo da sustentabilidade, a JBS se mostra extremamente criteriosa para garantir o acompanhamento de toda a matéria-prima utilizada pela companhia. No Brasil, 100% do abate é georreferenciado, sendo que as compras realizadas dentro do bioma amazônico passam por monitoramento via satélite, com objetivo de garantir que os animais não são provenientes de áreas desmatadas.

No Brasil, a companhia possui quatro divisões: Carnes, Lácteos, Couros e Novos Negócios.


Carnes

No Brasil, a divisão Carnes da JBS passou por uma importante mudança em 2011, com o início do processo de migração das suas mais de 50 marcas para apenas duas, Swift e Friboi. Outro marco foi o investimento em produtos com maior valor agregado, como os hambúrgueres, fiambres e cortes porcionados de carne in natura da marca Friboi.

“A meta da unidade é crescer 50% a cada ano no faturamento de industrializados, 50% em supergelados e 30% em carnes in natura e embaladas com marca”, explica Renato Costa, presidente da divisão no Brasil.

O crescimento nas vendas projetado para 2011 é ao redor 20% em comparação ao registrado em 2010. A unidade conta hoje no Brasil com 27 mil funcionários, 34 unidades produtivas e cinco confinamentos, que recebem até 350 mil cabeças de gado por ano. A produção é escoada para 120 mil clientes a partir de 13 centros de distribuição.



Lácteos

Terceira maior indústria de lácteos do Brasil, a Vigor prepara para o segundo trimestre de 2012 um novo posicionamento de mercado, com desafio de faturar R$ 5 bilhões até 2015. “A hora de crescer é agora, com o aumento do poder de compra do consumidor. A Vigor está presente no mercado há 70 anos e detém marcas tradicionais como Vigor, Leco, Danúbio, Faixa Azul e Serra Bela. Em 2012 vamos aumentar a percepção de valor dos nossos produtos, com investimentos em inovação e comunicação”, explica Gilberto Xandó, presidente da Vigor. “Outro ponto importante é o lançamento de 30 novos produtos nos próximos 24 meses. Iremos aprimorar os nossos modelos de distribuição e vendas, para facilitar o acesso destes novos produtos ao nosso consumidor final.”, diz Xandó.

Atualmente, a unidade conta com mais de 3 mil funcionários, espalhados em sete unidades produtivas, cuja capacidade de captação de leite chega a 21 milhões de litros por mês. Os produtos da unidade chegam a mais de 20 mil clientes mensalmente.


Couros

Em 2011 a unidade Couros da JBS investiu US$ 60 milhões nas suas unidades em Cascavel (CE), Itumbiara (GO), Lins (SP) e Uberlândia (MG). “Com os investimentos realizados vamos aumentar a capacidade instalada das unidades e focar as atenções em produtos com alto valor agregado, como couro acabado e semi-acabado”, informa Roberto Motta, presidente da divisão.

A JBS Couros é atualmente a maior processadora e exportadora do mundo e deve fechar 2011 com um faturamento 20% superior ao registrado em 2010. Os mais de sete mil funcionários estão alocados entre as nove unidades de wet-blue e cinco de semi e acabado. “Temos uma capacidade para transformar 35 mil toneladas de pele in natura/mês em 4,5 milhões de m² de couros semi e acabado”, diz Motta.


Novos Negócios
Com 4 mil funcionários e expectativa de crescimento de 12% em 2011 sobre o ano passado, a divisão de Novos Negócios da JBS pretende ampliar em 2012 sua área de reciclagem. Hoje, a companhia desenvolve produtos reciclados a partir de resíduos industriais, que servem de matéria-prima para vários segmentos da indústria nacional. "A ideia é investir para permitir que todos os resíduos das unidades da JBS sejam recolhidos, transformados e comercializados no mercado, reforçando a sustentabilidade da companhia e, ao mesmo tempo, rentabilizando ainda mais a operação", afirma Nelson Dalcanale, presidente da divisão Novos Negócios Brasil.

Além da fábrica recicladora, a unidade de Novos Negócios possui outras nove plantas industriais, destinadas à fabricação de biodiesel, colágeno, latas e envoltórios. Também engloba a transportadora, responsável pela distribuição dos seus produtos pelo país e pelo transporte de contêineres aos portos para exportação.

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