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Juros menores e relação intimista motivam cooperativas de crédito

Sicoob Cred UFU acompanhou o desenvolvimento, que chegou a 30% nos últimos cinco anos


Sicoob Cred UFU acompanhou o desenvolvimento, que chegou a 30% nos últimos cinco anos


O setor de cooperativismo de crédito já alcançou 4% da população economicamente ativa (IPEA) no Brasil com 4,85 milhões de associados. Os dados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) mostram a importância deste segmento que, apesar de representar apenas 2,5% do sistema financeiro nacional, já alcança movimentação de 66 bilhões de Reais levando em conta o total dos ativos.

Ainda de acordo com a OCB, os depósitos recebidos no ano passado traduziram a confiança acentuada que o segmento tem recebido de seus associados. “O maior aumento tinha ocorrido em 2009 quando foi de R$ 3,3 bilhões. Agora, o crescimento superou significativamente a melhor marca que tínhamos, atingindo mais que o dobro: R$ 7,9 bilhões”, informou o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da OCB, Sílvio Giusti, em recente encontro para apresentação de resultados do setor, em Brasília.

Com o desempenho de 2010, o cooperativismo de crédito alcançou 4.529 pontos de atendimento. Se o segmento compartilhasse as estruturas, seria a segunda maior rede de atendimento do país, atrás apenas do Banco do Brasil (5.087) e na frente do Banco Itaú (3.739), por exemplo.

De acordo com informações da Revista Exame, o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) apresenta a maior quantidade de agências do setor cooperativista, alcançando o 6º lugar, atrás apenas de bancos como a Caixa e Banco do Brasil.

Segundo o diretor administrativo da Cooperativa de Crédito Mútuo dos Servidores Públicos Federais de Uberlândia - Sicoob Cred UFU, professor João Batista Mendes, o cooperativismo ganhou espaço devido à relação próxima entre os associados e a cooperativa, os juros baixos e a política de distribuição das sobras no final do ano. “As cooperativas têm praticamente os mesmos produtos que os bancos de varejo, mas com juros bem menores”, afirma o professor.


MERCADO FAVORÁVEL

Outro fator que favoreceu o crescimento da procura por cooperativas de crédito foi a crise econômica que recentemente acometeu o Brasil e o mundo. “A imagem das instituições financeiras ficou abalada com a tensão financeira mundial. Em razão da crise, as cooperativas ganharam espaço para alavancar a concessão de crédito”, explica o presidente do Sicoob Cred UFU, Miguel Ângelo do Nascimento.

O Sicoob Cred UFU acompanha esse crescimento. Em relação ao número de empréstimos, por exemplo, a cooperativa registra um aumento de 16% ao ano. Já a evolução do patrimônio líquido cresce entre 6 e 11%, no mesmo período.

“As pessoas já começam a entender a filosofia do cooperativismo de crédito. Pois como cooperativa, visamos o ganho econômico do cooperado e trabalhamos para o seu bem estar financeiro”, comenta Miguel Ângelo.
 
 
As informações são da assessoria de imprensa da Sicoob

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