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Justiça da Argentina ordena Vale a manter instalações em mina de potássio


BUENOS AIRES - A Justiça argentina determinou que a Vale mantenha as instalações de seu projeto de potássio na província andina de Mendoza, que foi suspenso na semana passada devido aos custos elevados, afirmou na quinta-feira o governo provincial.

O governo argentino já havia proibido a segunda maior mineradora do mundo de demitir funcionários, depois que a empresa anunciou a suspensão do projeto Rio Colorado, que previa investimentos de 6 bilhões de dólares, e comunicou a seus empreiteiros que poderia dispensar milhares de empregados.


"A Justiça de Mendoza, através da Quinta Câmara do Trabalho, resolveu fazer lugar à medida de não inovar, solicitada pela UOCRA (sindicato da construção) contra a empresa Vale do Rio SA, devendo a mesma se abster de realizar atos físicos e/ou jurídicos que implique desmantelar instalações, retirar ferramentas, maquinarias e demais elementos de trabalho", determinou o governo de Mendoza em sua página na Internet.


Cerca de 6.500 pessoas haviam sido contratadas pela Vale e suas empreiteiras para executar o projeto, que contemplava a extração de potássio, seu transporte em ferrovias e seu embarque em portos argentinos para exportação ao Brasil.

Uma elevação vertiginosa de custos, travas cambiais, uma queda no preço global do potássio e a decisão de concentrar seus negócios no minério de ferro, do que a Vale é a primeira produtora mundial, levaram a empresa a suspender o projeto.

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