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KWS automatiza linha de produção

Empresa fez forte investimento em unidades de beneficiamento de sementes de milho


Foto: Eliza Maliszewski

A KWS Sementes, empresa com mais de 160 anos de mercado e 8 anos de Brasil, aposta em mais inovação para as unidades de beneficiamento de sementes em sua unidade brasileira, em Patos de Minas (MG).  

No local são beneficiadas 2 milhões de sacas anualmente, principalmente de sementes de milho mas também há produção de sementes de soja e sorgo. A empresa anunciou que vai automatizar as linhas de produção em parceria com a Tomra Food, empresa voltada para tecnologias avançadas para classificação de grãos.

Com avanço do milho no Brasil, previsto para alcançar área plantada 7% maior, ficando em 19,8 mil de hectares e a produção em 12%, com 123 milhões de toneladas, na safra 20/21, a cultura vem demandando mais qualidade para se adequar aos exigentes mercados internacionais. Com a automatização o objetivo é assegurar a qualidade no processo de classificação de sementes de milho. “Os equipamentos foram instalados em uma unidade nova, que não possuía outro equipamento, otimizando e automatizando nossos processos. A escolha pela empresa faz parte de um processo de melhoria contínua das nossas máquinas e apresenta boa performance, auxiliando na qualidade de nossos materiais de milho, reduzindo perdas e auxiliando no aumento de produção”, destacou Edson Rosa, Gerente de Produção da KWS. 

A instalação foi feita depois de uma análise cuidadosa dos engenheiros da Tomra em relação aos processos atuais da KWS, de forma a aumentar a qualidade no processo de classificação de sementes de milho. O equipamento é posicionado após o despalhador, onde as espigas são espalhadas, alinhadas e transportadas pelo sistema vibratório integrado até a esteira de aceleração que alimenta o classificador. A esteira de aceleraçãolança as espigas para a área de escaneamento, onde os sensores classificam as espigas por inteiro. Em poucos milissegundos, um sinal é enviado ao sistema de posicionamento das pás seletoras, centralizadas sobre a calha de saída, onde as mesmas orientam os produtos para diferentes esteiras, permitindo que as espigas sem palhas e em boas condições sigam na linha de produção e as espigas ainda com palha retornem para o despalhador ou a qualquer outro processo definido pelo cliente. 

A máquina ainda possibilita que materiais estranhos, imperfeições e refugos sejam ejetados para uma terceira esteira, dependendo da configuração da máquina para projetos específicos. “É a ferramenta ideal em termos de eficiência, qualidade e redução de custos para processadores cuja capacidade de separação de espigas com palha e imperfeições sejam fundamentais. É uma máquina com excelente relação custo-benefício e feita para durar, que é sempre o que os clientes procuram”, disse João Medeiros, Gerente Comercial da Tomra Food Brasil, que acompanhou todo o processo.

O novo processo trouxe um rendimento maior, quando comparado ao processo antigo, reduzindo desgastes físicos e melhorando qualidade de vida dos colaboradores. Atua diretamente no combate às perdas de processo, trazendo maior qualidade do produto. 

Em setembro do ano passado, a KWS inaugurou uma extensão da atual planta, que foi a primeira com um modelo horizontal no processo de classificação, o que reduz significativamente os danos mecânicos ao grão durante o processo  e mantém as características da semente vinda do campo. Atualmente a alemã é a quarta maior empresa de sementes do mundo.
 

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