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La Niña exige atenção dos agricultores

Os produtores de soja e milho, por exemplo, devem ficar atentos às mudanças climáticas


“La Niña e Tendência Climática da Primavera/Verão” foi o tema da palestra de Solismar Prestes, chefe do Distrito de Meteorologia do Rio Grande do Sul do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), que aconteceu nesta quarta-feira (01-09) durante a Expointer 2010.

O meteorologista explicou a diferença entre o El Niño e o La Nina, que são dois fenômenos opostos. Enquanto o El Niño se caracteriza pelo aumento da temperatura das águas no oceano Pacífico e pela probabilidade de chuvas acima da média no sul do país, no La Niña a temperatura destas águas diminui e a tendência é de chuvas abaixo da média.

Desde junho, o La Niña tem causado o resfriamento o Pacífico. “A previsão é de que a temperatura das águas deste oceano continuem abaixo da média até fevereiro de 2011”, afirmou Solismar. O pico, segundo o especialista, deve ocorrer nos meses de novembro e dezembro, mas as conseqüências do fenômeno devem ser sentidas até maio do próximo ano.

A produção gaúcha de arroz não deve ser afetada, já que é feita por meio de irrigação. Já os agricultores que cultivam soja e milho, por exemplo, devem ficar atentos às mudanças climáticas.

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