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La Niña vem com tudo e fica até abril

Uma nova previsão apontou que a La Niña deve ter atuação “extraordinária” e se manter forte


Foto: Arquivo

Os produtores brasileiros já sabiam que esta safra seria de atuação da La Niña, fenômeno que resfria as águas do Pacífico e causa seca no Sul, Sudeste e Centro-Oeste e mais chuva no Norte e Nordeste. O fenômeno começou a atuar no dia 11 de setembro e, segundo previsões do National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) iria até novembro, elevando as temperaturas para as mais quentes da história.

No entanto o fenômeno ganhou força e deve ter maior intensidade. A NOAA já havia antecipado nesta semana que o pico se daria entre novembro e janeiro, pegando a safra de verão. Uma nova previsão do Instituto de Pesquisa Internacional da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, apontou que a La Niña deve ter atuação “extraordinária” e se manter forte até abril de 2021. 

Com isso poderão ser observados impactos até na safrinha de milho. Com chuvas abaixo da média nas principais regiões produtoras poderão ocorrer atrasos no plantio e a perda da janela ideal. A produção da segunda safra de milho está estimada em 76,7 milhões de toneladas.

Segundo o primeiro levantamento de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a projeção para a safra de grãos 20/21 é de 268,6 milhões de toneladas, avanço de 4,2% ou uma das maiores safras da história. Em soja 133,6 milhões de toneladas e em milho total de três safras 105,1 milhões de toneladas. 

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