CI

Lançada nanotecnologia de cobre inédita no Brasil

São usadas quantidades significativamente menores do metal em todos os estágios


Foto: Aline Merladete

A Rotam anunicou o lançamento no Brasil de uma tecnologia inédita no país que disponibiliza o elemento químico cobre por tempo prolongado à lavoura. Como resultado, afirma a fabricante, as plantas recebem reforço de defesa e se tornam mais resistente às principais doenças.

“Dessa forma, além da nutrição, há uma ação preventiva contra as principais doenças das principais culturas. Essa tecnologia propicia a ampliação da área de atuação do produto, não apenas na superfície (como os fungicidas protetores), mas também dentro do tecido celular das plantas”, explica Tamara Ribeiro Silva, coordenadora de pesquisa & desenvolvimento da Rotam.

O produto, que é 100% solúvel em água, não cria depósitos e não obstrui peneiras e bicos, sendo possível aplicá-lo em todos os estágios da cultura sem provocar fitotoxicidade, mesmo nas fases mais sensíveis. Devido a sua tecnologia, garante a fabricante, são usadas quantidades significativamente menores de cobre, em comparação aos óxidos e hidróxidos do mercado. “Com isso, os resultados são a não concentração tóxica e a possibilidade de aplicação em todos os estádios fenológicos das plantas”, explica Tamara.

O Kypros é uma das formas mais ativas de cobre em soluções com pH abaixo de 5, enquanto as demais formas do elemento químico perdem sua atividade em pHs mais baixos. Ele pode ser usado em todas as faixas de pH, e ainda ser associado com a maioria dos fungicidas e inseticidas do mercado. O cobre é disponibilizado no Kypros em sua forma biologicamente ativa, nanotecnologicamente, em partículas que possuem o tamanho nanométrico.

“Formulações tradicionais de cobre em sua grande maioria são indisponíveis para a planta. Isso pois possuem tamanhos de partículas que impedem sua penetração nos tecidos da mesma, através dos estômatos e demais aberturas naturais presentes nas folhas, bem como atravessar a parede celular”, relata. 

O Kypros demonstrou ótimos resultados no manejo da Ferrugem Asiática na soja, doença causada pelo fungo (Phakopsora pachyrhizi), um dos problemas fitossanitários mais graves enfrentados pelos produtores brasileiros. A redução na produtividade pode chegar até 80%, dependendo do grau de infestação.

Em recente pesquisa, a associação de Kypros ao programa de fungicidas alcançou até 90% de controle da doença. Em relação a produtividade, a ação dos fungicidas com o Kypros obteve 64,2 sacas por hectare, enquanto a testemunha 53,9, ou seja, quase 12 sacas a mais por ha.  “Este ganho em produção faz diferença no retorno financeiro do produtor, que tem uma lavoura mais sadia e produtiva”, destaca a Head de Marketing da Rotam, Cristiane Delic. 

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.