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Laudo confirma presença de coliformes fecais em água usada no leite fraudado


Análise constatou ausência de cloro e que líquido era impróprio para consumo humano

O Ministério Público (MP) recebeu o resultado da análise de água coletada em poço artesiano de propriedade rural de Ibirubá, após a operação Leite Compen$ado. O laudo confirmou a presença de coliformes fecais, bem como a ausência de cloro na água. O que significa que ela não era própria para consumo humano.


Segundo o Promotor de Justiça de Defesa do Consumidor Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, “ocorreu uma dupla fraude, porque, além das substâncias como ureia e formol, a água utilizada também era imprópria para o consumo”. O resultado foi emitido pelo laboratório de análises físico-químicas e microbiológicas da Univates.

Nesta terça, ocorreu a primeira audiência entre a Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor e a indústria VRS, responsável pelas marcas Latvida, Só Milk, Roman e Goolak para ouvir esclarecimentos. Foi deferido prazo de 20 dias à empresa para se manifestar a respeito das propostas apresentadas, como maior controle da atividade dos transportadores e dos produtores, bem como do leite cru que chegar à indústria. Nos próximos dias, as indústrias responsáveis pelas marcas Italac, Líder e Mumu serão chamadas para outras audiências.


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no RS (Mapa/RS) anunciou que pretende realizar a partir do próximo mês uma fiscalização mais rigorosa nas indústrias que processam o leite no Estado. O superintendente do Mapa/RS, Francisco Signor, defendeu nesta terça-feira uma mudança nos critérios de inspeção nas 12 empresas que são responsáveis por mais de 90% da produção no Estado.

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