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Laudo definirá prorrogação dos custeios agrícolas

O produtor ainda não conseguiu alongar as parcelas de custeios das safras para um ano após o vencimento da última prestação


Passados dois meses após a reunião que selou o acerto do governo com parlamentares e representantes do setor rural brasileiro, o produtor ainda não conseguiu alongar as parcelas de custeios das safras 2003/04, 2004/05 e 2005/06 para um ano após o vencimento da última prestação. Mesmo com a publicação de duas resoluções – 3.479 e 3.495 – o Banco do Brasil continua pressionando para receber os débitos antigos, sob pena de não liberar os recursos para a nova safra.

Agora uma nova ofensiva do relator da subcomissão de política agrícola, endividamento e renda rural, deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS), poderá garantir a prorrogação automática desses débitos. No encontro com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, e dirigentes do Banco do Brasil na quarta-feira, 5, ficou acertado que a instituição financeira aceitará um laudo único estadual que comprove a perda de renda dos produtores, ao invés da análise caso-a-caso. Esse modelo já foi adotado no estado do Mato Grosso.

Heinze argumentou que o Rio Grande do Sul é a unidade da federação com maior prejuízo acumulado nas últimas cinco colheitas. "Fazendo-se a análise da receita e do custo de produção com dados da Conab, compreendidos entre 2003/04 e 2006/07, a perda de receita dos principais produtos agrícolas – arroz, milho, trigo e soja – é de R$ 10,99 bilhões. No mesmo período o Mato Grosso teve uma redução de R$ 3,97 bilhões", afirma. A orientação, segundo o parlamentar, deve chegar as agências até a próxima segunda-feira (10-09).

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