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Lavagem das embalagens de agrotóxicos é muito importante

Inpev deve reiniciar ainda neste mês as campanhas para orientação dos agriculores


Os agricultores do Paraná mantêm, no Estado, o índice de devolução alcançado pelo País. No Brasil, 87% das embalagens de defensivos voltam para as Centrais de recolhimento. E apesar de considerá-lo bom, o Inpev estuda formas de aumentá-lo. Os custos são o principal motivador, já que uma embalagem reciclada rende cerca de R$ 0,60 para o instituto, enquanto a destruição do plástico contaminado por defensivos custa até R$ 5.

A tríplice lavagem, técnica mais difundida para a descontaminação do plástico, é considerada dispendiosa pelos produtores. Produtor de soja da região de Maringá, Vanderlei Martins admite que não realiza a lavagem da forma recomendada. "Ninguém tem tempo de ficar sacudindo a embalagem com água por um minuto", comentou, ao entregar cerca de 300 unidades na central da Adita.

De fato, a lavagem exige dedicação, já que o recomendado é que se encha a embalagem até pouco menos da metade com água, e se sacuda por cerca de 10 segundos, na posição vertical em pé. O procedimento deve ser repetido com água limpa na horizontal e na vertical com a embalagem de ponta cabeça. Só depois disso o plástico pode ser considerado descontaminado.

"Do total de embalagens recebidas pela Adita, 10% vem contaminada", diz o encarregado pelo recolhimento da central, Félix Paulino de Souza. "O custo com o plástico contaminado é muito grande. Acho que precisamos reforçar a importância da lavagem correta", acredita.

De acordo com a assessoria de imprensa do Inpev, o instituto deve reiniciar ainda neste mês as campanhas para orientação dos agriculores.

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