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Lavouras de arroz enfrentam agora a fitotoxicidade

Temperatura baixa faz a lavoura parar o seu desenvolvimento


A falta de umidade para emergência da planta deixou de ser um problema para as lavouras de arroz da região, após as chuvas da última segunda-feira, que segundo a gerência regional do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) variaram entre 80 e 400 milímetros, na região de Pelotas e arredores.

O maior problema agora passam a ser as práticas de manejo, como aplicação de herbicida e ureia nas lavouras, que estão na fase de recebê-las, ou seja, com o total de três a quatro folhas nascidas, explicou a agrônoma do Irga, Vera Borges. O que ocorre é que estas práticas têm que ser feitas no seco e houve alagamentos em lavouras, em alguns locais, como a região da Lagoa dos Patos, em Pelotas.

Outro problema, segundo ela, é a temperatura baixa, que faz a lavoura parar o seu desenvolvimento. Segundo relatos do engenheiro agrônomo Giuseppe Morrone, há inúmeros registros de fitotoxicidade em lavouras do município, causados pelo herbicida em baixas temperatura.

Morrone explica que para o bom desenvolvimento das plantas, as temperaturas devem ficar acima de 14ºC. No município, a chuva ficou em torno de 40 a 70 milímetros. Em Jaguarão, a chuva registrou intensidade de 100 mm e em Rio Grande, ficou entre 30 e 40 mm. Segundo os responsáveis técnicos do Irga nestes municípios não foi registrada ocorrência de granizo.

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