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Lavouras do Paraná já estão pedindo chuvas

Áreas mais críticas estão no norte e parte das regiões oeste, sudoeste e central


A falta de chuvas no Paraná já causa stress nas lavouras de milho em fase de implantação em grande parte do Estado e prejudica o plantio da soja. No litoral, a rápida passagem de uma frente fria durante a semana, provocou chuvas e queda brusca de temperatura, conforme informações repassadas pelos pesquisadores Paulo Caramori e Rogério Faria, responsáveis pelo setor de monitoramento agroclimático do Iapar.

As temperaturas da semana variaram entre 15 e 24ºC – cerca de 2ºC abaixo dos valores normais para essa época do ano. As temperaturas mínimas foram bastante baixas, com médias semanais de 9 a 11ºC nas áreas mais elevadas do sul. As menores temperaturas mínimas absolutas ocorreram nos dias 10 e 11, com 6,4ºC em Palmas no dia 10, 7,3ºC em Curitiba, 8,4ºC em Guarapuava e 12,2ºC em Londrina no dia 11.

Ainda segundo os pesquisadores do Iapar, as chuvas na semana se concentraram na faixa litorânea, com 66 milímetros (mm). No restante do Estado choveu somente no dia 9 em Toledo (14,2 mm), Assis Chateaubriand (8,8 mm), Palotina (10,8 mm) e Cascavel (4,8 mm). O mês de outubro teve chuvas abaixo da média na maioria das regiões.

Em novembro, o quadro não deve se alterar promovendo deficiência hídrica em todo o Estado, com exceção da região do litoral e Alto Ribeira. As áreas mais críticas localizam-se na região norte, na faixa ao leste da linha que vai desde o rio Paranapanema passando pelos municípios de Paranavaí e Campo Mourão, e nas regiões oeste e sudoeste, entre Santa Helena, Cascavel e Clevelândia, onde o déficit hídrico varia de 40 a 60 mm para as culturas anuais.

O armazenamento de água no solo encontra-se em níveis críticos em todo o norte do Paraná e em grande parte das regiões oeste, sudoeste e central, onde a água disponível encontra-se abaixo de 50% da capacidade máxima na maioria dos municípios. Nas áreas mais críticas a água disponível já está abaixo de 25% da capacidade máxima. Na região sul a situação é considerada razoável, no litoral e alto Ribeira há boa quantidade de água no solo.

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