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Lavouras do sul e sudeste foram prejudicadas pela estiagem

Para o estado de São Paulo, a falta de chuvas prejudicou o plantio de cana-de-açúcar


Foto: Divulgação

A estiagem combinada às altas temperaturas prejudicaram o desenvolvimento das lavouras no sul e sudeste do Brasil. Em regiões do Paraná, onde a seca prolongada persiste desde junho de 2019, enfrenta-se a pior estiagem desde 1977. Devido à restrição hídrica prejudicando o desenvolvimento inicial do milho safrinha, houve atraso na sua semeadura e perdas de até 30% da produção, sendo o norte e oeste do estado as regiões mais prejudicadas. Já no sudoeste do Estado, as lavouras de feijão foram afetadas pela estiagem. A redução da umidade do solo ocasionada pela falta de chuva comprometeu a semeadura de trigo e pastagens de inverno no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, bem como a produção de leite nesse último estado, devido à redução das pastagens.

Para o estado de São Paulo, a falta de chuvas prejudicou o plantio de cana-de-açúcar, afetando o desenvolvimento inicial da cultura e exigiu a irrigação complementar das lavouras de laranja, uma vez que o clima quente e seco debilita a atrasa o desenvolvimento da cultura. Contudo, a falta de chuva favoreceu as operações de colheita dessas culturas, que avançou bem ao longo do mês de abril.

Em partes da região do MATOPIBA, o tempo firme colaborou para a finalização da colheita da soja e início do plantio da cana-de-açúcar na Zona da Mata. A chuva de abril, entretanto, reduziu a qualidade do algodão no oeste da Bahia e dificultou as operações de embarque de grãos no porto de Salvador.

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