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Leilão aponta queda no preço do milho


Os resultados dos últimos leilões de opção de milho têm indicado para o mercado forte queda de preço do grão. Estimativas do setor produtivo são de que, em decorrência dos baixos valores pagos, haverá redução da área plantada para a safra de verão. Na última sexta-feira, o governo ofertou contratos de 400 mil toneladas de milho, para exercício em agosto, com venda de 97%. Em alguns estados, o ágio chegou a mais de 1000%. "Isso é sinal de que o produtor está apavorado", diz Carlos Cogo, da Cogo Consultoria Agroeconômica.

Desde janeiro, o preço do grão caiu 28,3%, 5,5% na última semana. Com a entrada da safrinha, a estimativa é que os valores caiam mais. Por isso, Macel Caixeta, presidente da Comissão Nacional de Grãos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), acredita numa produção 10% menor. Este ano, o País irá colher 43 milhões de toneladas.

Para Cogo, a solução é o governo sinalizar um volume maior de opções, realocando recursos do sorgo. "O governo vai precisar fazer algo porque o mercado considera redução de área para a próxima safra". Segundo Cogo, poderá haver problemas de abastecimento.

No mínimo, o produtor vai comercializar a este valor no futuro", afirma José Maria dos Anjos, diretor do Departamento de Abastecimento Agropecuário. Na próxima sexta-feira, o governo vai ofertar contratos de 400 mil toneladas, com os mesmos preços de exercício, que variam de R$ 18 a R$ 14,60 a saca, conforme o estado. O vencimento da opção será em agosto próximo.

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