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Leilões de milho para estimular as cotações


O governo federal vai continuar ofertando contratos de opção de milho para dar sustentação ao preço do grão. Na próxima sexta-feira ocorre o leilão de contratos de 400 mil toneladas do grão, para exercício no mês de agosto. Igual quantidade será ofertada no dia 23, para exercício em setembro.

Os próximos leilões serão de rebarba dos quatro anteriores, quando o governo federal ofertou 2 milhões de toneladas em contratos de opção. Como só haviam sido comercializados 37% desse volume e existe a perspectiva de redução no preço do grão no mercado, devido à supersafra, o restante do milho será reofertado. Depois do dia 23, poderão ocorrer outros leilões.

"O governo quer atenuar a queda de preço para estimular a safra 2003/04", diz o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Ivan Wedekin. Desde janeiro, houve redução de 25% no valor do produto no Paraná.

Para sexta-feira, os preços de exercício serão de R$ 18,80 a saca de 60 quilos no Paraná, São Paulo e Minas Gerais; R$ 17,30 em Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal; e R$ 14,60 em Mato Grosso. Também serão ofertadas 150 mil toneladas de sorgo, a preços de R$ 13,20 a R$ 10,20, conforme a região, seguindo os critérios do milho. Os exercícios podem ser antecipados para julho a maio, com redução de R$ 0,30 por saca a cada mês.

Wedekin diz que os valores de referência são menores que os do leilão passado para evitar disputa muito grande. No último remate, o ágio passou de 1000% em Mato Grosso. Na quinta-feira, será realizado o leilão de repasse de opções de 25 mil toneladas para o Norte e Nordeste e 5 mil para o Espírito Santo.

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