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Livro aborda a produção de café nas montanhas mineiras

Estiveram presentes cerca de 120 pessoas, entre autoridades políticas, lideranças rurais e cafeicultores


Lançado pela FAEMG (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais) o livro Caracterização da Cafeicultura de Montanha de Minas Gerais, dia 21 de outubro, na sede da Cooxupé (Cooperativa Regional dos Cafeicultores em Guaxupé Ltda.), em Guaxupé. O estudo foi feito através do INAES (Instituto Antonio Ernesto de Salvo), em parceria com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e a Fapemig (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais). O evento de lançamento da publicação mostrou a representatividade do setor. Estiveram presentes cerca de 120 pessoas, entre autoridades políticas, lideranças rurais e cafeicultores.

Com objetivo de assegurar maior conhecimento sobre a produção de café nas montanhas mineiras, a publicação é o primeiro passo para a formação de políticas públicas específicas. “É um marco inicial para a cafeicultura de montanha. Através deste virão outros trabalhos e políticas mais adequadas, pois a cafeicultura de montanha tem que ser sustentável e rentável”, disse o presidente da FAEMG, Roberto Simões.

De acordo com o presidente das Comissões de Café da FAEMG e CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), Breno Mesquita, o livro detalha as características peculiares da cafeicultura de montanha de Minas Gerais. “Necessitávamos de embasamento técnico para mostrar que precisamos de ajuda. O estudo é a possibilidade de respostas para a implementação de políticas públicas diferenciadas para esta produção. E queremos que estas soluções se espalhem para outros tipos de cafeicultura e que sejam para todo o Brasil.”

Caminho

O diretor do Departamento do Café do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Robério Silva, afirmou que este é o caminho para elaboração de novas políticas públicas para o setor. “Esta publicação é fundamental para compreender a diferenciação dos tipos de cafeicultura.” Para o presidente da Cooxupé, Carlos Paulino da Costa, agora o setor pode comprovar que a cafeicultura de montanha merece tratamento diferenciado. “Temos tudo para dar certo e nossa solicitação é justa.”

A importância do controle da oferta do café também foi alertada pelas lideranças do setor. “A cafeicultura de montanha é a mais importante do mundo, pelo volume e qualidade. Temos que ter políticas públicas diferentes para cada cafeicultura pelas suas características peculiares, mas sem desestabilizar a oferta no mercado”, disse o secretário de Produção e Agroenergia do Mapa, Manoel Vicente Bertone.

Pesquisa
 
Para a elaboração do livro, foram feitas entrevistas com 1.066 cafeicultores do Sul e Zona da Mata – as regiões de cafeicultura de montanha do estado. Eles responderam cerca de 400 perguntas sobre os mais variados aspectos da atividade, permitindo a caracterização da produção. “Com esta publicação, esperamos contribuir para a abertura de novos caminhos para o café mineiro”, ressalta Roberto Simões. O livro está sendo encaminhado às lideranças do setor e formuladores de políticas públicas.
 
As informações são da assessoria de imprensa da FAEMG - (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais).

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