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Londres vai vacinar contra gripe de aves


Motoristas de ônibus e do metrô de Londres, e os policiais da capital, serão protegidos contra a gripe de aves, caso um surto pandêmico atinja o Reino Unido, disse o prefeito Ken Livingstone. O prefeito informou que o governo está "muito próximo" de anunciar seus planos para uma ampla política no Reino Unido que, espera, será similar ao seu plano para Londres.

Isso faria do Reino Unido o primeiro a seguir recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A OMS disse que os governos deveriam se preparar para possíveis danos aos serviços públicos, como de transporte e energia, caso principie uma pandemia humana.

O Transport for London, agência municipal de transportes da capital, gastou £ 1 milhão (US$ 1,9 milhão) com medicamentos anti-virais para proteger até cem mil pessoas, disse Livingstone.

Os remidos reduzirão a infecção pelo vírus, diminuindo sua atividade, daí reduzindo o tempo em que a vítima é forçada a se ausentar do trabalho. Também ajudará a prevenir complicações secundárias, como pneumonia.

Como resultado do vírus H5N1 da gripe de aves, ocorreram 45 mortes no Vietnã, Tailândia e Camboja, desde o final de 2003, segundo a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) . Atualmente o mundo está mais próximo de uma gripe pandêmica do que em qualquer outra época, desde 1968, com estimativas de mortes.

"O mundo no momento corre um gravíssimo perigo de surto pandêmico", disse ontem Shigeru Omi, diretor regional da OMS para o oeste do Pacífico, aos representantes de mais de 20 países, em uma conferência sobre gripe de aves, na Cidade de Ho Chi Mihn.

"Estamos incitando os governos a trabalhar em um plano de prevenção pandêmica, de modo que até em um caso de emergência, como o atual, possam fornecer serviços básicos e essenciais, como de transportes, sanitários e energéticos".

Em um surto pandêmico envolvendo transmissão do vírus de pessoa a pessoa, operações normais seriam interrompidas, com os trabalhadores permanecendo em suas casas, com medo do contágio, e os hospitais superlotados, disse Omi.

A situação piorou desde que começaram os surtos no final de 2003, com o vírus tornando-se mais patogênico e traiçoeiro, acrescentou Omi. O vírus continuará a sofrer mutações, afirma.

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