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Lucratividade surpreende produtores do Piauí

Rendimento médio de produtor está em 190 sacas (60 quilos) por hectare


Enquanto os principais estados que cultivam o milho safrinha se preocupam com o desenvolvimento da cultura diante das intempéries climáticas, os produtores do Nordeste brasileiro comemoram produtividade e lucro recordes com o cereal. Esse é o caso de Leivandro Fritzen, de Bom Jesus (Piauí). Após colher 50% dos 1,4 mil hectares plantados com o grão, ele conta que o rendimento médio está em 190 sacas (60 quilos) por hectare. O número é superior à média registrada com o milho de verão do Paraná, que rendeu cerca de 130 sacas por hectare no ciclo 2010/11, conforme a Secretaria Estadual da Agricultura e do Abaste­cimento (Seab).


Além da produtividade excepcional, a receita líquida com o milho deve ser a mais alta de todos os tempos na considerada nova fronteira agrícola do país. “Calculo que vou alcançar R$ 3 mil por hectare de lucro. Esse valor nunca foi obtido com grãos. Só o algodão pode dar mais”, avalia Fritzen. Com 30% da produção vendida, o agricultor conta que o mercado paga atualmente R$ 28 por saca na região. A boa oferta mantém as expectativas otimistas, mas não gera muito volume de negócios. “Pretendo levar uma parte da produção para o segundo semestre, quando geralmente há forte demanda das granjas locais, o que impulsiona os preços”.

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