Das 110 mil toneladas de maçã exportadas no Brasil até agora em 2007, cerca de 60% partiram de Santa Catarina.A produção nacional, conforme dados da Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM), chegou a 848 mil toneladas, valor consideravelmente maior do que as 656 mil toneladas colhidas em 2006.
O volume de exportação representou nesse ano R$ 66 milhões de dólares no Brasil, conforme o gerente executivo da ABPM, Moisés Lopes de Albuquerque. O câmbio baixo tem sido compensado pelo ganho de cinco a sete centavos de dólar ao ano no preço do quilo da maçã. Até o momento, o valor médio do quilo está em U$ 0,60 para a exportação.
A avaliação do gerente de Comércio Exterior da Agrícola Fraiburgo, Francisco Homsi, é de que a exportação foi retomada nesse ano, já que em 2006 o volume comercializado foi de apenas 57 mil toneladas devido à quebra de safra. Conforme Homsi, o histórico do setor fica próximo de 100 mil toneladas por ano.Mesmo com o dólar baixo, a exportação, segundo a gerente executiva do Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf), Valeska de Oliveira, é uma boa alternativa à rentabilidade do produtor.
Há alguns anos, havia uma oscilação entre as vendas ao mercado interno e externo, dependendo do que era mais vantajoso. A Europa é a maior importadora da fruta brasileira. A Holanda (30%), a Inglaterra (15%) e a Espanha (11%) são as principais.