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Maggi comemora abertura de novos mercados e redução da burocracia

Ministro da Agricultura faz balanço de sua gestão ao completar dois anos no cargo


No dia 12 de maio de 2016, data em que assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi já sabia o que fazer. O trabalho baseou-se em duas linhas mestras. Primeira, a abertura de novos mercados para o agronegócio. Segunda, a montagem de uma estrutura para reduzir a burocracia “que impera sobre aqueles que trabalham na produção agropecuária.”

Dois anos depois a colheita deu resultados. A maior safra de grãos da história com 240 milhões de toneladas em 2016-2017. Superavit agrícola recorde de 95 bilhões de dólares. O Brasil hoje vende para 189 países e o bloco da União Europeia, é o 2º maior exportador e o 4º maior produtor de alimentos do mundo.

Abertura de novos mercados

“Abrir mercados significa dizer aos produtores brasileiros: vocês estão ok, os certificados estão prontos, agora vocês podem vender. O Governo não compra, nem vende. O Governo cria condições para que as empresas trabalhem. Por sua vez, as empresas são associadas a entidades de classes que atuam com muita competência, acompanhando as tratativas do Governo e garantindo sequência ao processo. Agindo assim, o Brasil ganhou mercados nos últimos dois anos.

Em 2017, passei vinte e oito dias na China e visitei outros países da Ásia. Fizemos várias viagens, tivemos muitos encontros internacionais. Conversamos com todo mundo. Estamos abrindo mercado de carne suína na Coréia do Sul e na África do Sul, de carne bovina nos Estados Unidos, de manga e outras frutas no Japão”.

Redução da burocracia

“A Agricultura, Pecuária e Abastecimento é um ministério de regulação. Todos os insumos agropecuários utilizados na produção de proteínas animal e vegetal são regulados por este ministério. Minha atividade é agrícola, sou consumidor do Ministério da Agricultura há muitos anos. A gente sempre reclamou muito da burocracia, da demora na tomada de decisões, e dos custos que não merecíamos ter.

A segunda linha de trabalho que tracei foi exatamente a diminuição da burocracia. Oitocentas e oitenta normas e regulações foram alteradas, eliminando obstáculos, reduzindo etapas e criando canais diretos com os produtores. O agronegócio teve um alívio de custos e maior rapidez no processo de desembaraço, tanto na exportação quanto na importação.”

Resultados

“O resultado se percebe na produção agrícola. É um ambiente muito favorável à agricultura, aliado, é claro, a São Pedro, que também nos ajudou. Tudo correu bem nesses dois anos. Em 2016-2017, o Brasil colheu a maior safra de grãos da história com 240 milhões de toneladas.

Estamos repetindo agora, nesta safra de 2017-2018, quase a mesma produção anterior. É apenas 1,3% menor. Essa pequena variação é ocasionada pelo clima. O que interessa é que tanto o Governo quanto o setor privado conheçam as regras. Saber como entrar no processo, saber como sair, e dispor de financiamento para a atividade agropecuária na hora certa, a juros compatíveis.

O Governo colocou à disposição do produtor agrícola 185 bilhões de reais. Esse valor foi quase todo utilizado em financiamento, custeio, modernização de frotas, acesso a novas tecnologias e modernização de propriedades. 
A safra farta desse período ajudou muito a balança comercial do Brasil com o superavit recorde de 95 bilhões de dólares. Do crescimento de 1% do PIB brasileiro no ano passado, 70% veio da agricultura e da pecuária.”

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