Maior leilão da pecuária mundial cresce em volume de animais
Mega Leilão 10.011 da Estância Bahia é recorde absoluto
Agrolink
- Janice
Realizado em Água Boa (MT), o Mega Leilão 10.011 da Estância Bahia supera mais um recorde ao vender 40.700 bovinos de corte
Empresário que escreveu uma incrível história de sucesso ao longo de sua carreira, Maurício Tonhá, fundador do Grupo Estância Bahia, se emocionou ao fim de mais uma edição do já tradicional megaleilão de gado de corte, realizado em 16 de abril, na sede da empresa, em Água Boa (MT). Reconhecido como o maior leilão da pecuária mundial, o Mega Leilão 10.011 da Estância Bahia registrou mais uma vez recorde absoluto, e com total liquidez nas vendas. Em 21 de maio, às 12h, a filial da empresa em Cuiabá (MT), será palco da segunda etapa do evento, com oferta perto de 25 mil animais.
Empresário que escreveu uma incrível história de sucesso ao longo de sua carreira, Maurício Tonhá, fundador do Grupo Estância Bahia, se emocionou ao fim de mais uma edição do já tradicional megaleilão de gado de corte, realizado em 16 de abril, na sede da empresa, em Água Boa (MT). Reconhecido como o maior leilão da pecuária mundial, o Mega Leilão 10.011 da Estância Bahia registrou mais uma vez recorde absoluto, e com total liquidez nas vendas. Em 21 de maio, às 12h, a filial da empresa em Cuiabá (MT), será palco da segunda etapa do evento, com oferta perto de 25 mil animais.
Otimista por natureza, o leiloeiro das grandes boiadas, assim como é conhecido Tonhá, vendeu nada mais nada menos que 40.700 bovinos de corte, distribuídos em 179 lotes, registrando faturamento histórico de R$ 36.103,06. Os 32.635 machos saíram por R$ 947,00 cada e as 8.065 fêmeas à média de R$ 642,00. O crescimento foi de 28% em volume de animais e 20% na participação de criadores e investidores. Em receita, o aumento foi de quase 36%, amparado pelo cenário econômico promissor, principalmente na pecuária de corte, na qual a indústria vem trabalhando com margens históricas.
“Dedico o sucesso de mais um megaleilão à minha família e a toda equipe envolvida na organização, principalmente o pessoal do manejo, que enfrenta a difícil missão de gerenciar a segurança e a apresentação de cada vez mais animais. O volume de animais vendidos parece ser algo impressionante, mas não chega nem perto do verdadeiro potencial da pecuária mato-grossense, que cresce em ritmo acelerado a cada ano”, afirma Tonhá.
]A Fazenda Brasil Central, propriedade de Carlos Kind, em Água Boa (MT), foi o maior vendedor em faturamento, com mais de 4.900 cabeças. O criador trabalha com gado de recria e vende exclusivamente no Mega Leilão, participando do desde a primeira edição, em 2001. Em volume, o destaque foi Antonio Medeiros, da Fazenda Rio Bonito, com 5.138 animais. Outro grande vendedor foi o criador Guilherme Pinezzi Honório, com propriedades em Bom Jesus do Araguaia e Serra Nova Dourada, em Mato Grosso, que compôs uma oferta de 3.000 machos.
Destaca-se novamente como maior investidor o empreendedor Abel Leopoldino.
Como de costume, o mega leilão recebeu visitantes ilustres como o governador do Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), os senadores Blairo Maggi (PR) e Pedro Taques (PDT), e o deputado federal Homero Pereira (PR). Parlamentares de Goiás e do Mato Grosso do Sul também prestigiaram o evento, que reuniu cerca de 3.000 pecuaristas de todo o Brasil, além de representantes da indústria frigorífica, entidade de classe e empresas do setor agropecuário.
“Um evento com esse número de animais, vendidos em poucas horas, realmente é algo impressionante e demonstra a pujança e credibilidade genética da pecuária mato-grossense. É uma demonstração de que a atividade pecuária no estado é uma das maiores do País, não só em produção, mas também em qualidade e tecnologia”, afirmou o governador durante o evento.
Sobre os problemas ocasionados pelo longo período de estiagem, que ocasionou a degradação de grandes áreas de pastagem no Mato Grosso, o governador afirmou que medidas já estão sendo adotadas para amenizar a situação. “Técnicos da Empaer e também da Embrapa estão realizando um estudo mais aprofundado sobre as causas do problema. Há poucos dias, estive com o ministro da Agricultura Wagner Rossi, colocando-o a par da situação. Além disso, pedimos a atenção do Banco do Brasil a um crédito especial e vejo um clima bem favorável em recursos para a recuperação do pasto”, afirma.
As informações são da assessoria de imprensa do Grupo Estância Bahia.