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Maior preço do açúcar dos últimos doze meses


Os preços do açúcar subiram mais de 2%, alcançando a maior alta de um ano, em razão das expectativas de que os suprimentos serão mais restritos agora que o Brasil, o maior produtor do mundo, se aproxima do fim de sua colheita recorde. A colheita do Brasil está quase completa, e a nova safra foi provavelmente danificada pelo clima seco do outono, disseram os analistas.

Os preços do açúcar aumentaram aproximadamente dois terços em relação a uma baixa de três anos registrada em junho, à medida que os usineiros brasileiros colheram safra de cana estimada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em 12% maior que o total de 2001. "A pressão dos países produtores foi eliminada, e o Brasil está basicamente sem açúcar agora", disse Javier Ramirez, trader de açúcar da Metelmann Sucrimex.

Alta na cotação

O contrato do açúcar para março subiu 2,4%, fechando em 7,17 centavos por libra-peso na Coffee, Sugar & Cocoa Exchange (CSCE), em Nova York, o maior avanço para um contrato do açúcar desde 16 de janeiro de 2002. Os preços, que alcançaram baixa de 4,82 centavos em 21 de junho, subiram 3% na semana passada e estão 5,6% mais altos que em igual dia do ano passado.

Na London International Financial Futures and Options Exchange (Liffe), o açúcar refinado para maio subiu 3,4%, fechando em US$ 213,00 a tonelada.

A temporada de chuva do Brasil, que se inicia em outubro, teve precipitação abaixo do normal até este mês, disse Michael Palmerino, meteorologista da Meteorlogix. As regiões produtoras de São Paulo, responsáveis por 60% da produção brasileira, receberam 25,4 milímetros em outubro, 80% abaixo do normal. O índice total de chuva esteve, em novembro e dezembro, respectivamente 15% e 35% abaixo do normal. "Outubro seco pode impedir o País de ter outra supersafra."

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