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Maior queda do café em nove meses


Os preços futuros do café registraram ontem sua maior queda em nove meses, em razão do aumento da precipitação atmosférica no Brasil - maior produtor mundial -, que melhorou as condições dos pés de café da safra de 2003. Os contratos para março foram negociados a 61,75 centavos de dólar por libra-peso, em Nova York, recuo de 5,94% sobre o pregão anterior. Os preços do grão despencaram 16% de sua maior alta de dois anos, no dia 2 de dezembro, pois o aumento das chuvas no Sul do Brasil limitou os prejuízos aos cafeeiros que sofreram com a seca.

"A chuva com certeza impedirá que a safra seja um desastre", disse Anthony Compagnino, gerente da East Coast Options Services, empresa de Nova York. Mesmo com o tempo chuvoso, a produção de café brasileiro poderá baixar para menos de 28 milhões de sacas, devido aos danos sofridos pelos pés de café em outubro, volume 46% inferior à colheita deste ano, calculada em um recorde de 51,6 milhões de sacas. Os prejuízos só serão conhecidos em janeiro, quando os pés estiverem mais desenvolvidos.

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