Maior volume de milho é exportado em fevereiro
No entanto as escoamento da próxima safra já preocupa
As exportações mato-grossenses de milho totalizaram 1,5 milhão de toneladas em fevereiro, o maior volume já registrado na história para o mês. Tal montante corresponde a 69% dos 2,2 milhões de toneladas exportadas pelo Brasil no período. No comparativo com fevereiro de 2012, quando o Estado embarcou 157 mil toneladas do cereal, o valor atual é superior em 901%.
Com o fim do plantio do milho já trás a preocupação para o escoamento dessa próxima safra. A safra passada já demonstrou que os problemas logísticos têm impacto direto no transcorrer da safra, visto que no primeiro bimestre deste ano 3,7 mi de t, ainda da safra passada, foram exportadas pelo Estado, comprovando a dificuldade de distribuição da produção. O valor do frete hoje, no trecho Sorriso–Santos, encontra-se 7% mais caro do que o preço da saca e ainda se espera um aumento de 47% por saca.
Junto a isso, ocorre lenta a comercialização. A produção da segunda safra no Estado está comercializada em 20,1%. Um ligeiro aumento de 2,5 p.p em relação ao último mês. A expectativa baixista para os preços tem contribuído com o baixo volume dos negócios. Esse quadro se confirma com análise das praças em queda de R$ 0,50 em Sapezal, seguido de Lucas do Rio Verde, que apresentou queda de R$ 0,30 na quarta-feira. Essa queda nos preços vem sendo frequente desde a última semana de fevereiro e a tendência é que esse cenário baixista se mantenha ainda nos próximos meses.
Com o fim do plantio do milho já trás a preocupação para o escoamento dessa próxima safra. A safra passada já demonstrou que os problemas logísticos têm impacto direto no transcorrer da safra, visto que no primeiro bimestre deste ano 3,7 mi de t, ainda da safra passada, foram exportadas pelo Estado, comprovando a dificuldade de distribuição da produção. O valor do frete hoje, no trecho Sorriso–Santos, encontra-se 7% mais caro do que o preço da saca e ainda se espera um aumento de 47% por saca.
Junto a isso, ocorre lenta a comercialização. A produção da segunda safra no Estado está comercializada em 20,1%. Um ligeiro aumento de 2,5 p.p em relação ao último mês. A expectativa baixista para os preços tem contribuído com o baixo volume dos negócios. Esse quadro se confirma com análise das praças em queda de R$ 0,50 em Sapezal, seguido de Lucas do Rio Verde, que apresentou queda de R$ 0,30 na quarta-feira. Essa queda nos preços vem sendo frequente desde a última semana de fevereiro e a tendência é que esse cenário baixista se mantenha ainda nos próximos meses.