Mais Alimentos no exterior gera críticas
Fetag defende condições de igualdade para agricultores brasileiros
Fetag defende condições de igualdade para agricultores brasileiros
Após o Brasil abrir linha de crédito de 167,59 milhões de dólares para financiar a compra de máquinas e implementos para Cuba e Moçambique, faltam apenas definições sobre as garantias dos empréstimos para o começo dos embarques. Apesar de Cuba estar no Caribe, o crédito será semelhante aos países africanos, como Gana e Zimbábue, já clientes do Mais Alimentos. O juro é o mesmo do programa no Brasil - 2% anuais -, mas os estrangeiros gozarão de financiamento mais longo. Enquanto os agricultores familiares brasileiros têm 10 anos para pagar, com até três anos de carência, Cuba, Zimbábue e Moçambique terão 15 anos com três de carência. Em Gana, classificada como pobre e endividada, serão 17 anos com cinco de carência. A diferenciação é questionada por lideranças rurais gaúchas. O presidente da Fetag, Elton Weber, disse que se estas condições forem confirmadas a federação pedirá para que se garantam as mesmas condições na versão nacional do programa.
O chefe da Assessoria de Assuntos Internacionais e de Promoção Comercial do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Francesco Pierri, tem fortes argumentos em defesa do Mais Alimentos na África, o principal deles é o estimulo à indústria nacional. Apenas em tratores a exportação para estes países deve se aproximar de 5 mil unidades em 18 meses. Além disso, o projeto fortalece o compromisso do Brasil de colaborar para a segurança alimentar nos países africanos. "É um programa que faz bem para todos", responde Pierri aos críticos. Ele acrescenta que além do crédito para compra de máquinas, insumos e equipamentos de irrigação, a parceria internacional prevê cooperação técnica e assistência dos fornecedoras. Por isso, as indústrias têm de assegurar a capacidade de atendimento pós-venda.
O IMPULSO EM DÓLAR
Gana: 94,5 milhões
Zimbábue: 95,5 milhões
Cuba: 70 milhões de dólares
Moçambique: 97,59 milhões
Fonte: Desenvolvimento Agrário
Após o Brasil abrir linha de crédito de 167,59 milhões de dólares para financiar a compra de máquinas e implementos para Cuba e Moçambique, faltam apenas definições sobre as garantias dos empréstimos para o começo dos embarques. Apesar de Cuba estar no Caribe, o crédito será semelhante aos países africanos, como Gana e Zimbábue, já clientes do Mais Alimentos. O juro é o mesmo do programa no Brasil - 2% anuais -, mas os estrangeiros gozarão de financiamento mais longo. Enquanto os agricultores familiares brasileiros têm 10 anos para pagar, com até três anos de carência, Cuba, Zimbábue e Moçambique terão 15 anos com três de carência. Em Gana, classificada como pobre e endividada, serão 17 anos com cinco de carência. A diferenciação é questionada por lideranças rurais gaúchas. O presidente da Fetag, Elton Weber, disse que se estas condições forem confirmadas a federação pedirá para que se garantam as mesmas condições na versão nacional do programa.
O chefe da Assessoria de Assuntos Internacionais e de Promoção Comercial do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Francesco Pierri, tem fortes argumentos em defesa do Mais Alimentos na África, o principal deles é o estimulo à indústria nacional. Apenas em tratores a exportação para estes países deve se aproximar de 5 mil unidades em 18 meses. Além disso, o projeto fortalece o compromisso do Brasil de colaborar para a segurança alimentar nos países africanos. "É um programa que faz bem para todos", responde Pierri aos críticos. Ele acrescenta que além do crédito para compra de máquinas, insumos e equipamentos de irrigação, a parceria internacional prevê cooperação técnica e assistência dos fornecedoras. Por isso, as indústrias têm de assegurar a capacidade de atendimento pós-venda.
O IMPULSO EM DÓLAR
Gana: 94,5 milhões
Zimbábue: 95,5 milhões
Cuba: 70 milhões de dólares
Moçambique: 97,59 milhões
Fonte: Desenvolvimento Agrário