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Mais de 1 milhão de bovinos foram vacinados contra febre aftosa em Sergipe

Sergipe é zona livre de aftosa há 21 anos


95% dos bovinos imunizados e 92% de propriedades assinadas. Este é o balanço da vacinação contra a febre aftosa em Sergipe, divulgado pela Empresa de Desenvolvimento Agrário de Sergipe (Emdagro). Na segunda fase da vacinação, realizada entre os dias 1º de novembro e 15 de dezembro, foram vacinados 462 mil animais de até 24 meses. Devido à seca, entretanto, o prazo de declaração havia sido estendido para o dia 20 de dezembro. Sergipe é zona livre de aftosa há 21 anos.

“Neste ano, tivemos 1.188.000 bovinos vacinados. Foi uma boa campanha e continuamos acima do índice estipulado pelos órgãos internacionais. Nos últimos anos, a Emdagro vem mantendo o índice superior a 95% de animais imunizados. Isso garante o status de área livre, ou seja, podemos realizar o comércio de animais vivos, produtos e subprodutos de origem animal com os demais estados da federação, bem como para outros países”, frisa a diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Salete Dezen.

Salete destaca que, com o término da campanha, os inadimplentes poderão ainda vacinar o gado, desde que tenham a autorização do órgão. “Continuamos trabalhando com os inadimplentes. Para vacinar o gado, eles deverão vir até a Emdagro pedir a autorização de compra da vacina, que custa R$ 2 e pagar mais R$ 2 para declarar”.

A doença

A Febre aftosa é uma enfermidade altamente contagiosa que ataca todos os animais de casco fendido, principalmente bovinos, suínos, ovinos e caprinos. Dá-se em todas as idades, independente de sexo, raça, clima, dentre outros. O vírus se isola em grandes concentrações no líquido das vesículas que se formam na mucosa da língua e nos tecidos moles em torno das unhas. O sangue contém grandes quantidades de vírus durante as fases iniciais da enfermidade, quando o animal é muito contagioso.

A aftosa, além das mortes, também causa prejuízos econômicos, atingindo todos os pecuaristas, desde os pequenos até os grandes produtores. Os animais, em consequência da febre, sofrem com perda de apetite, sob as formas de quebra da produção leiteira, perda de peso, crescimento retardado e menor eficiência reprodutiva.
 
 

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