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Mandioca biofortificada com ferro pode combater a anemia

Doença prejudica o desenvolvimento de crianças que não passaram pela amamentação


Pesquisadores do Centro Donald Danforth para Ciências Vegetais dos Estados Unidos desenvolveram um tipo de mandioca biofortificada com altos níveis de ferro para combater um problema de anemia que afeta vários países ao redor do mundo. A anemia por deficiência de ferro causa problemas no sistema imunológico das crianças, como por exemplo retardo de crescimento e desenvolvimento cognitivo limitado. 

Uma das estratégias para combater esse problema de saúde é a biofortificação de alimentos básicos por meio de ferramentas biotecnológicas. Desta vez o resultado levou à acumulação de ferro na raiz e o armazenamento foi de 3 a 7 vezes maior do que os níveis de ferro no controle não transgénico. 

De acordo com os pesquisadores, ferro e zinco na mandioca transgênica processada (IRT1 + FER1) poderiam fornecer entre 40% e 50% da necessidade média estimada de ferro e entre 60% e 70% da exigência média estimada de zinco em crianças de 1 a 6 anos de idade que não são amamentadas. Eles explicam que esse fato pode ser bastante importante, principalmente para os países da África que sofrem com esse problema. 

Osinvestigadores sobreexpresaram o transportador de ferro vacuolar V1T1 de Arabidopsis thaliana  na mandioca, o que resultou na condução da acumulação de ferro na raiz, que foi de 3 a 7 vezes mais alta que os niveles de ferro no controle não transgénico. As plantas desenvolvidas para coexpresar um transportador de ferro e ferritina de Arabidopsis thaliana (FER1) acumularam níveis de zinco de 3 a 10 vezes más altos. 

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