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Manejo adequado evita perdas em pastagens no RS

As temperaturas rigorosas que caracterizaram o inverno no RS este ano, chegando a zero grau por períodos superiores há uma semana em algumas regiões, danificaram muitas pastagens nativas e cultivadas


As temperaturas extremamente rigorosas que caracterizaram o inverno no Rio Grande do Sul este ano, chegando a zero grau por períodos superiores há uma semana em algumas regiões, danificaram muitas pastagens nativas e cultivadas. Para o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Carlos Nabinger, especialista em plantas forrageiras e agrometeorologia, o manejo é fundamental para que as perdas sejam mais amenas. “Realizar a adubação no outono é fundamental para garantir o alimento para o gado”, destacou. Nabinger, que palestrou esta semana sobre o tema em evento na Ufrgs, considerou que as pastagens nativas são as melhores para enfrentar as intempéries no inverno.

Para este período que antecede à primavera, as condições climáticas já são bem melhores. De acordo com a Emater/Rs, as pastagens foram beneficiadas com a volta da umidade ao solo no Estado. De maneira gradual e constante, as pastagens retomam suas melhores condições de suporte e qualidade. Somente algumas regiões apresentam situações ainda desfavoráveis para a implantação das forrageiras de verão.

A pecuária leiteira e de corte se beneficiam das condições climáticas favoráveis, aumentando a produção e, conseqüentemente, a oferta dos produtos. O reflexo desta nova situação já é possível sentir nos preços pagos ao produtor que, de maneira geral, começam a se estabilizar ou mesmo retroceder, como é o caso do leite que nesta semana diminuiu 3,13%, passando para R$ 0,64 o litro.

Com a melhora nas condições climáticas, os cordeiros recém-nascidos encontram um ambiente mais favorável ao seu desenvolvimento corporal, assim como as ovelhas, que recuperam seu peso. A chegada do período de comercialização de cordeiros, visando as festas de fim de ano, faz o valor se movimentar no mercado local, com o preço do quilo vivo se valorizando em 1,36% e alcançando R$ 2,24 na semana.

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