Manejo correto permite extração de madeira em área de preservação
A ideia de promover uma utilização econômica dessas áreas foi defendida pelo professor Rafaelo Balbinot
Agrolink
- Joana
Mesmo protegidas pela legislação ambiental, as Áreas de Preservação Permanente (APPs) e de Reserva Legal nas propriedades rurais podem ser utilizadas para a extração de madeira de árvores nativas, mesmo que muitos produtores rurais encarem essas parcelas de campo como porções em que é proibida qualquer atividade produtiva.
A ideia de promover uma utilização econômica dessas áreas foi defendida pelo professor Rafaelo Balbinot, do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), na manhã desta quarta-feira (04), em painel apresentado durante o Ciclo de Palestras para Produtores Rurais. O encontro integra a programação da 3ª Feira da Floresta, que iniciou quarta-feira (04) e vai até sexta-feira (06), na ExpoGramado, em Gramado (RS).
A rodada de palestras é formada por uma sequência de cinco painéis sobre planejamento e manejo florestal que serão repetidas na manhãs dos dias 05 e 06 de maio.
Em sua apresentação, Balbinot salientou que os produtores rurais podem fazer o corte de árvores nativas como a araucária em áreas de preservação, desde que respeitados os parâmetros previstos na legislação ambiental como altura e diâmetro mínimo da planta e o plantio de novas mudas como compensação.
A iniciativa poderia representar uma nova fonte de renda principalmente para pequenos produtores rurais, com até 30 hectares, que precisam cumprir exigências ambientais mais simples do que as impostas aos médios e grandes agricultores e pecuaristas. O corte poderia ser destinado tanto para venda de madeira para serrarias quanto para a produção de peças de artesanato.
Para isso, o professor recomendou que os agricultores busquem junto aos sindicatos rurais, secretarias municipais de meio ambiente e Emater/RS as orientações para realizar o corte de árvores nativas sem contrariar a legislação. "A lei diz que essas áreas têm a função de preservar, mas permite produzir com manejo correto. Isso é sustentabilidade", justificou.
As informações são da Estilo de Comunição
A ideia de promover uma utilização econômica dessas áreas foi defendida pelo professor Rafaelo Balbinot, do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), na manhã desta quarta-feira (04), em painel apresentado durante o Ciclo de Palestras para Produtores Rurais. O encontro integra a programação da 3ª Feira da Floresta, que iniciou quarta-feira (04) e vai até sexta-feira (06), na ExpoGramado, em Gramado (RS).
A rodada de palestras é formada por uma sequência de cinco painéis sobre planejamento e manejo florestal que serão repetidas na manhãs dos dias 05 e 06 de maio.
Em sua apresentação, Balbinot salientou que os produtores rurais podem fazer o corte de árvores nativas como a araucária em áreas de preservação, desde que respeitados os parâmetros previstos na legislação ambiental como altura e diâmetro mínimo da planta e o plantio de novas mudas como compensação.
A iniciativa poderia representar uma nova fonte de renda principalmente para pequenos produtores rurais, com até 30 hectares, que precisam cumprir exigências ambientais mais simples do que as impostas aos médios e grandes agricultores e pecuaristas. O corte poderia ser destinado tanto para venda de madeira para serrarias quanto para a produção de peças de artesanato.
Para isso, o professor recomendou que os agricultores busquem junto aos sindicatos rurais, secretarias municipais de meio ambiente e Emater/RS as orientações para realizar o corte de árvores nativas sem contrariar a legislação. "A lei diz que essas áreas têm a função de preservar, mas permite produzir com manejo correto. Isso é sustentabilidade", justificou.
As informações são da Estilo de Comunição