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Manejo fisiológico do feijoeiro pode aumentar resistência

Estudo mostrou aumento na produtividade da cultura em 22,8%


Foto: Eliza Maliszewski

Um estudo realizado na cidade de Tambaú (SP) observou como o manejo fisiológico, aquele com soluções que estimulem a defesa natural da planta fez a diferença na produtividade do feijoeiro.

O experimento foi conduzido pela Alltech Crop Science em parceria com a Aprimora que observou incremento de produção de 22,8%. Foram usadas soluções à base de aminoácidos, polissacarídeos e nutrientes específicos, no manejo que aumentaram suas defesas. A testemunha obervada teve um resultado de 34,6 sacas/ha, enquanto a área tratada com soluções naturais para o manejo fisiológico apresentou 42,5 sacas/ha.
 
“Os aminoácidos, polissacarídeos e nutrientes específicos são uma ferramenta importante, pois permitem o equilíbrio nutricional e hormonal da planta. Além desses benefícios, também deixamos o feijoeiro pré-condicionado, por meio da maximização de nutrientes e da sinalização dos processos fisiológicos, que contribuem significativamente para a maior resistência vegetal aos estresses”, explica o engenheiro agrônomo Guilherme Bavia. 
 
Também foi possível observar outros benefícios no estudo, como uma melhor formação de vagens e enchimento dos grãos. Na área foliar, por exemplo, a planta alcançou um índice quase três vezes maior do que a testemunha. “Para atingir resultados como esse, o produtor de feijoeiro precisa utilizar ferramentas que potencializam o uso de nutrientes da planta e os mecanismos de defesa dela”, diz Bavia. 

O profissional explica, ainda, que é preciso aplicar as soluções em fases específicas do feijão: na vegetação, na floração e no momento do aparecimento de vagens. “Podemos comparar a planta com o corpo humano, quanto mais saudável e nutrido, mais tolerante às doenças ela vai estar. Por isso, recomendamos mais de uma aplicação durante as fases do feijão, para que a planta possa relembrar o estímulo fisiológico dela, já que diferente de nós, ela não possui sistema imunológico”, finaliza Guilherme Bavia. 


 

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