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Manejo sustentável pode evitar prejuízos


Os prejuízos sofridos em razão das demoras nas licenças ambientais poderão ser evitados com a implantação de estratégias de preservação ambiental com manejo sustentável das atividades portuárias. E quem está realizando estudos e propondo um novo conceito com o uso de tecnologia de ponta para melhorar o meio ambiente é o diretor do Centro de Pesquisas e Tecnologias Costeiras da Universidade de Kiel, da Alemanha, Roberto Mayerle. Ele também realizou uma apresentação na convenção. O especialista já fez um levantamento sobre os problemas ambientais no Porto de Paranaguá.

"Há problemas da poluição, de assoreamento. Há todos os problemas ambientais. Por isso o Porto de Paranaguá é bom para fazermos esse estudo", contou. Segundo ele, os problemas ambientais estão em todos os portos. Mayerle coordena o Projeto Desport e sugere experiências bem-sucedidas de portos europeus, adaptando à realidade dos complexos portuários brasileiros. Esses estudos para implantação dessas estratégias já estão adiantadas nos portos de Paranaguá e de Rio Grande, no Rio Grande do Sul.

O trabalho compreende um levantamento das condições dos portos no que se refere à dragagem, poluição, assoreamento, planos de contingência e monitoramento, entre outros aspectos relacionados aos impactos ambientais. Assim, são identificados os problemas e as formas de contorná-los.

Mesmo trabalho faz a Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq). A técnica da Antaq, Maria Luíza Gusmão, que também participa da 1 Convenção, explicou que o papel da Antaq é também realizar estudos e mostrar caminhos para rever as propostas ambientais utilizadas nos portos brasileiros. A última análise realizada pela Antaq foi feita em 2007. Ainda neste ano, o órgão deve retornar ao Porto de Paranaguá. Entre as ideias para melhorias da gestão ambiental é a integração entre a população local dos municípios onde há portos e as administrações, uma proposta também colocada pela Appa. ""É preciso um trabalho para conscientizar a autoridade portuária do papel dela"", salientou. Segundo Maria Luíza, é necessário que a comunidade participe mais ao lado das administrações e debatam juntos os problemas locais para, assim, ganhar também com o desenvolvimento portuário.

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