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Manifesto em defesa da Embrapa e do Brasil

Confira o manifesto da Embrapa Monitoramento por Satélite


Nos últimos dias, artigos em jornais têm questionado decisões administrativas tomadas pelo Chefe Geral da Embrapa Monitoramento por Satélite, que tem sede em Campinas, SP. Em função disso, os chefes de Unidades Descentralizadas da Embrapa redigiram um manifesto respaldando tais decisões administrativas, que têm por objetivo tornar a Embrapa mais eficiente e com melhor capacidade de resposta, de resultado em discussões e estudos internos, visando à adequação da Instituição a novos desafios.

Há mais de 15 anos, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) implantou um sistema de seleção pública para seus gestores de Unidades Descentralizadas, privilegiando a qualificação técnica e experiência em pesquisa e gestão.

Este processo foi implantado com o objetivo de assegurar a sustentabilidade da Embrapa como instituição líder mundial em tecnologia para a agricultura tropical, com contribuição determinante para tornar o Brasil um dos maiores produtores e exportadores de produtos agrícolas. Os ganhos de produtividade da agricultura se traduziram em mais renda para os produtores e alimentos mais baratos e de melhor qualidade para os brasileiros.

O ex-presidente Lula reconheceu a importância estratégica da Embrapa e decidiu implementar o Programa de Fortalecimento da Embrapa (PAC da Embrapa), que criou quatro novos centros de pesquisa, - Mato Grosso, Maranhão e Tocantins e Estudos e Capacitação - ampliando ainda o quadro de pesquisadores e analistas em 1.200 vagas e o orçamento anual em quase um bilhão de reais. Uma Medida Provisória sobre a atuação internacional da Embrapa, apoiada posteriormente pela Presidenta Dilma, se tornou um importante instrumento da política externa do Brasil, principalmente junto aos países da África, América Central e América do Sul.

Para adequar os seus 45 Centros de Pesquisa a este processo de crescimento e transformações, bem como aos novos desafios da agricultura, a Embrapa vem conduzindo, desde 2010, um processo de reestruturação organizacional tanto de suas Unidades Centrais, quanto de suas Unidades Descentralizadas, visando ao aprimoramento do modelo de gestão da empresa. Como consequência, a Embrapa Monitoramento por Satélite, a exemplo de TODAS as demais Unidades, está promovendo a implantação de seu novo Regimento Interno.

As notícias veiculadas pela imprensa nos últimos dias, em relação à Embrapa Monitoramento por Satélite, significam tão somente um descontentamento e uma reação oportunista, em decorrência da alternância natural e saudável de cargos de comando em instituições democráticas. Traduzem ainda, um desconhecimento do Plano de Reestruturação que está sendo implantado nas unidades descentralizadas da Embrapa, que não significam desmonte, mas sim um esforço corporativo no sentido de proporcionar maior governança em todas as áreas de atuação da Empresa.

Portanto, não existem os reflexos negativos mencionados em relação ao papel da Empresa no atendimento das demandas dos diferentes públicos beneficiários. Existem responsabilidade e autonomia nas decisões gerenciais nas Unidades da Embrapa, em clara sintonia e alinhamento com a Diretoria Executiva, como já esclarecido publicamente pela Assessoria de Comunicação Social da Embrapa.

Nós, Chefes Gerais de Unidades Descentralizadas da Embrapa, inconformados com esta situação, solicitamos a todos os cidadãos comprometidos com o desenvolvimento sustentável da agricultura brasileira e com o bem estar da sua população, a desconsiderar tais iniciativas personalistas.

Assinam: Chefes Gerais das Unidades Descentralizadas da Embrapa

As informações são da assessoria de imprensa da Embrapa.

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