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Mapa e UnB discutem criação de curso em vigilância agropecuária

Curso é destinado a fiscais agropecuários e deve começar no segundo semestre


Um dos maiores pólos mundiais do agronegócio, o Brasil não se preocupa apenas em aumentar a produção, melhorar a qualidade e sanidade dos produtos agropecuários e ampliar as exportações. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) também investe na capacitação e aperfeiçoamento dos seus servidores. Hoje, o Mapa já desenvolve, em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), o curso de especialização em Gestão do Agronegócio. Além disso, as duas instituições estão trabalhando na estruturação de outro curso de pós-graduação. É o curso de especialização em Vigilância Agropecuária Internacional, previsto para o segundo semestre.

Os investimentos em capacitação e aperfeiçoamento de pessoal fazem parte do programa de gestão estratégica do Mapa. “As pessoas são a base de qualquer organização. Por isso, é fundamental investir nelas para termos êxito na prestação de serviços à cadeia produtiva do agronegócio e à sociedade em geral”, costuma dizer o ministro Luís Carlos Guedes Pinto. “Precisamos fortalecer as competências técnicas e gerenciais de nosso quadro de pessoal”, reforça a coordenadora-geral de Desenvolvimento de Pessoas do Mapa, Maria Júlia Pantoja.

O curso de especialização em Gestão do Agronegócio iniciou em setembro do ano passado. O objetivo é fazer com que os seus participantes tenham uma visão abrangente do setor, cujas atividades vão desde às fazendas às gôndolas dos supermercados, passando pela agroindústria, armazenagem, distribuição e comercialização. “O curso tem 398 horas, devendo ser concluído no prazo de um ano. A turma que está fazendo pós-graduação na UnB é composta de 32 alunos, todos com formação em nível superior em diferentes áreas de conhecimento”, diz Maria Júlia.

Experiência – Com base nessa experiência, revela a coordenadora-geral de Desenvolvimento de Pessoas, o Mapa e a UnB trabalham na criação do curso de especialização em Vigilância Agropecuária Internacional, voltado apenas aos fiscais federais agropecuários do Serviço de Vigilância Internacional (Vigiagro). O curso deverá contar com carga horária superior a 360 horas, duração de um ano e a primeira turma terá 34 alunos - 17 fiscais agropecuários com graduação em Veterinária e 17 com graduação em Agronomia.

“Além de possibilitar a reciclagem dos servidores nos aspectos fundamentais da defesa sanitária, a especialização deve abranger outras áreas, como comércio internacional, direito administrativo, regulamento aduaneiro, perícia documental, informática e ética”, adianta a coordenadora-geral substituta do Serviço de Vigilância Internacional Animal, Rogéria Oliveira Conceição, que também está participando da estruturação do curso. A idéia, segundo ela, é que o curso seja formatado em três módulos: um geral e dois específicos nas áreas de defesa animal destinados aos veterinários, e defesa vegetal, voltado aos agrônomos.

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