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Mapa libera recursos para o programa de Erradicação da Cydia Pomonella

O Mapa liberou R$ 1 milhão e 200 mil para o Programa de Erradicação da Cydia Pomonella. O recurso deverá contemplar o projeto que está sendo desenvolvido, principalmente nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina


Nesta semana, o diretor-presidente da Associação Brasileira de Maçã (ABPM), Pierre Nicolas Pérés e os deputados federais, Afonso Hamm (PP-RS) e Odacir Zonta (PP-SC) comemoraram a liberação de R$ 1 milhão e 200 mil para o Programa de Erradicação da Cydia Pomonella. O recurso é originário do Ministério da Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Mapa).


Esse montante em dinheiro estava sendo aguardado pelos produtores de maçã para contemplar o projeto que está sendo desenvolvido, principalmente nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O presidente da ABPM destaca a importância desse recurso que vai dar novo alento ao setor produtivo com a efetivação do restante do programa.

O deputado Afonso Hamm, que é presidente da Frente Parlamentar da Fruticultura, comenta que esta foi uma das bandeiras levantadas pela Frente com o propósito de erradicar a praga, garantindo assim, mais qualidade à produção da maçã.

O programa nacional, coordenado pelo MAPA permitiu que em 2007, fosse exportada uma média de 113 mil toneladas da fruta para mais de 40 países de todos os continentes, o que correspondeu à US$ 68,6 milhões.

A Cydia Pomonella é uma das maiores ameaças à pomicultura em nível mundial. É uma praga que afeta as culturas de maçã, impõe vultosos prejuízos aos produtores e provoca danos ao meio ambiente por causa da alta toxicidade dos produtos usados no seu combate. O Brasil é um dos poucos países que não possuem a praga em pomares comerciais. No entanto, no início da década de 1990 ocorreu a importação de maçã e pêra da Argentina e do Chile, e que com os altos índices de infestação ocasionou na manifestação da mariposa provocando danos aos frutos. A praga se estabeleceu nas regiões urbanas de Vacaria, Bom Jesus e Caxias do Sul, todas no Rio Grande do Sul e em Lages, que fica no Estado de Santa Catarina. Estes dois Estados são responsáveis por 95% do cultivo de maçã no Brasil.

A presença da praga era uma preocupação para o setor tendo em vista que a sua permanência nas áreas comerciais poderia causar enormes danos. Além disso, estava sendo o principal entrave fitossanitário para comercialização da fruta nos mercados externos.

Para a execução desse projeto houve esforço das seguintes entidades: Embrapa, ABPM, Associação Gaúcha dos Produtores de Maçã, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agropecuário de Santa Catarina, a Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul e a intermediação da Frente Parlamentar da Fruticultura. "A união destas entidades resultou em ações efetivas que impediram a disseminação da praga na zona rural", comemora Hamm.


Investimentos

Em 2005, foram repassados, por meio de convênio do Mapa com a ABPM, R$ 444 mil. No ano seguinte, foram mais R$ 700 mil e em 2007 o valor aprovado chegou a R$ 1,2 milhão, recurso liberado nesta semana pelo ministério.

O presidente da ABPM comenta que o setor agora está atento com esta praga quarentenária da Chile, que foi barrada pelo MAPA para não ocorrer o ingresso no Brasil. Peres comenta que se caso esta praga entrasse no território brasileiro o resultado certamente seria em desastre para o setor. O pomar teria um custo adicional de 450 dólares por hectar/ano, sem contabilizar a perda das frutas.

O deputado Afonso Hamm parabeniza o ministério pela ação imediata de barrar o ingresso dessa praga. "O ministério se posicionou fortemente e fez a defesa do setor oferecendo assim proteção à fruticultura nacional, garantindo a sanidade das nossas frutas", conclui. As informações são da assessoria de imprensa do deputado Afonso Hamm.

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