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Mapa organiza ciclo de palestras para esclarecer dúvidas sobre influenza aviária


Na ofensiva para orientar a cadeia produtiva da avicultura brasileira sobre o sistema de defesa sanitária para casos de influenza aviária, a chamada “gripe do frango”, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) organiza, em parceria com o setor privado, um ciclo de palestras pelo país.

Em março, serão realizados encontros em Florianópolis (SC) e Salvador (BA). Em abril, acontecerá outro workshop em Manaus (AM) em conjunto com as secretarias estaduais da região Norte e voltado para profissionais da vigilância sanitária. A primeira reunião, ocorrida na última sexta-feira, em Campinas (SP), reuniu cerca de 280 pessoas, principalmente médicos veterinários interessados em buscar informações técnicas sobre a doença.

“Vamos realizar este evento em Manaus devido ao isolamento de vírus da infuenza de baixa patonegicidade, do tipo H3, na região amazônica em 2003”, diz Egon Vieira da Silva, gerente do Programa de Sanidade Avícola (PNSA) do Mapa. “Os demais servirão para reforçar nossas recomendações ao setor produtivo”. As palestras são realizadas em parceria com a União Brasileira de Avicultura (UBA) e a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frango (Abef).

Viera da Silva explica que em casos de suspeita do vírus a notificação ao sistema de defesa sanitária do Mapa deve ser imediata. No momento da notificação, um técnico oficial inicia uma investigação e, caso a suspeita seja fundamentada, coleta o material. Confirmado o foco, são tomadas as medidas para evitar o alastramento do vírus, como interdição da área atingida, monitoramento do sistema de desinfecção na entrada da propriedade e o controle do fluxo de pessoas e de veículos. A investigação ocorre em toda a propriedade e num raio de até 3 km.

De acordo com Vieira da Silva, a partir de setembro deste ano o PNSA reforçará o sistema de vigilância de aves migratórias para aumentar a prevenção contra a entrada da “gripe do frango” em território brasileiro, As aves, que partem do Brasil em abril, regressam a partir do final de setembro.

Além disso, acrescenta, entre novembro de 2003 e novembro de 2004, o Departamento de Defesa Animal iniciará a segunda fase do projeto de monitoramento de aves para influenza aviária e doença de “Newcastle”. A primeira fase foi realizada em 2002. “Até agora, nenhuma suspeita de influenza foi detectada em 12 mil sorologias”, afirma. Os testes foram realizados em plantéis de sete estados (RS, SC, PR, MG, MS, MT, GO) e do Distrito Federal.

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