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Mapa publica portarias para risco climático

O Diário Oficial publicou portarias para milho, pêra, amendoim, feijão e sorgo


O Diário Oficial da União publicou nesta terça-feira (03-07) portarias de zoneamento agrícola de risco climático para milho em Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro; pêra no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná; amendoim no Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal; feijão (1ª safra) no Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo; e sorgo no Rio Grande do Sul. O zoneamento é válido para a safra 2007/08.

De acordo com a Secretaria de Política Agrícola (SPA), o zoneamento agrícola identifica, para cada município, a melhor época de plantio das culturas, por meio de análise de séries climáticas históricas de no mínimo 15 anos, correlacionadas ao ciclo das cultivares e ao tipo de solo, conforme sua retenção de água. O objetivo é minimizar os riscos de ocorrência de adversidades climáticas coincidentes com as fases mais sensíveis das culturas.

As portarias que divulgam o zoneamento informam também as cultivares indicadas por estado, conforme dados encaminhados por seus fornecedores à Coordenação Geral de Zoneamento Agropecuário da SPA. Para indicação de cultivares no zoneamento é necessário que as mesmas possuam o Registro Nacional de Cultivares (RNC) do Mapa.

A SPA alerta que para obter créditos ao amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), os produtores devem obedecer às indicações técnicas estabelecidas no zoneamento. A mesma exigência vale para o enquadramento das operações no Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro). A determinação é do Conselho Monetário Nacional (CMN) que reconheceu o zoneamento como instrumento eficiente de gestão de risco rural.

O zoneamento agrícola de risco climático, iniciado na safra 2006, é uma ferramenta técnico-científica que resulta do trabalho de uma equipe técnica multidisciplinar, com cerca de 50 especialistas e utiliza metodologia desenvolvida por diversas instituições federais e estaduais de pesquisa agrícola, com metodologia harmonizada e assessoramento técnico da Embrapa.

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