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Mapa quer discutir agroenergia fora do Brasil

Para isso, irá propor a criação de fóruns de países produtores e consumidores de biocombustíveis


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) quer discutir oportunidades de negócios no setor de agronergia fora do Brasil. Para isso, irá propor a criação de fóruns de países produtores e consumidores de biocombustíveis e também está avaliando a possibilidade de promover seminários sobre o tema em países potencialmente consumidores e com potencial de investimentos no setor. Este é um dos assuntos que estão sendo discutidos no âmbito do Plano de Gestão Estratégica do ministério.

O plano está sendo elaborado para tornar mais ágeis e eficientes os processos que o Mapa realiza no atendimento às demandas do agronegócio. Na semana passada, o ministro Luís Carlos Guedes Pinto participou da 2ª Reunião de Análise Estratégica (RAE), com a presença da chamada Equipe de Líderes, que acompanha a evolução dos indicadores de desempenho e as iniciativas estratégicas do Mapa.

A Equipe de Líderes é formada pelo ministro Guedes, pelo secretário-executivo, Luís Gomes, pelo chefe de Gabinete do Ministro, pelo chefe da Assessoria de Gestão Estratégica, Elísio Contini, e pela Subsecretária de Planejamento, Orçamento e Administração, Maria Cristina Chaves Silvério, além de dois superintendentes federais de Agricultura. Os secretários de Defesa Agropecuária, Gabriel Maciel; de Política Agrícola, Edilson Guimarães; de Cana de Açúcar e Agroenergia, Linneu Costa Lima; de Relações Internacionais do Agronegócio, Desenvolvimento, Célio Porto; e de Apoio Rural e Cooperativismo, Márcio Porto Carrero, também integram a equipe.

Na semana passada, a reunião dos líderes teve como foco o tema “Articulação e Promoção”, com debates sobre como aprimorar a articulação do agronegócio e sua participação nas ações do Mapa, além da organização e integração das cadeias produtivas. A Equipe de Líderes discutiu a necessidade do aprimoramento do trabalho das Câmaras Setoriais, maior promoção dos produtos do agronegócio e a realização de estudos sobre o papel do ministério na articulação das cadeias produtivas.

O ministro Guedes acredita que a gestão estratégica é uma ferramenta indispensável na promoção do agronegócio. Ele enfatizou que a campanha promocional realizada na Alemanha entre maio e julho deste ano baseou o planejamento de outras iniciativas internacionais, tais como o calendário de seminários sobre agroenergia que o órgão planeja realizar.

Outra iniciativa da gestão estratégica é a revisão dos procedimentos do serviço de Inspeção dos Produtos de Origem Animal. “A implantação do projeto-piloto do novo sistema de inspeção nos estabelecimentos exportadores possibilitou a regularização das exportações para os Estados Unidos e o Canadá. Além disso, o Mapa readquiriu a prerrogativa de habilitar estabelecimentos exportadores, ganhando agilidade no processo”, exemplificaram técnicos do Mapa.

Com a gestão estratégica, o ministério também deu início aos contatos para criação e manutenção de uma Rede de Inteligência com instituições nacionais e internacionais para realização de estudos sobre o agronegócio, de forma a permitir uma atualização rápida e troca de informações. A implantação do Plano Nacional de Segurança dos Produtos de Origem Vegetal, com o início do monitoramento oficial de resíduos de agrotóxicos para mamão e maçã, também está sendo acompanhado pela Assessoria de Gestão Estratégica.

Internamente, a gestão estratégica visa dar maior agilidade nos processos do Mapa, integrar as secretarias e valorizar o servidor, entre outras iniciativas. O ministro Luís Carlos Guedes Pinto é o principal divulgador do processo e tem participado ativamente de todas as etapas de implantação do plano.

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