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Mapa reforça luta pelo avanço de áreas livres sem vacinação

Os propósitos do CNPC coincidem com as nossas sugestões à OIE


O avanço da zona livre sem vacinação contra a febre aftosa, aspiração antiga do setor produtivo, ganhou um reforço de peso. Em ofício encaminhado ao CNPC – Conselho Nacional da Pecuária de Corte, no começo de junho, o Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, mostrou que está empenhado em abraçar a causa. De acordo com o documento da diretoria assinado do Departamento de Saúde Animal (DSA), o Mapa encaminhou à OIE – Organização Mundial de Saúde Animal - proposta de alteração do Código de Animais Terrestres para permitir o ingresso de animais vacinados em zonas livres de febre aftosa provenientes de áreas livres com vacinação, proposta que já havia sido apresentada pela entidade. “Os propósitos do CNPC coincidem com as nossas sugestões à OIE”, relata o documento.

No ofício (no 94//2016/DAS), o Mapa informou ainda que as sugestões colhidas pelo CNPC em seu Fórum “2020 - o futuro do Brasil sem Aftosa”, realizado no Uruguai, em abril, que tratam de estratégias relacionadas à suspensão da vacinação contra a doença e a ampliação da zona livre, serão discutidas por um Grupo de Trabalho. O CNPC apoia a iniciativa, mas entende que a avaliação das propostas pelo grupo, criado pelo Mapa para revisar o PNEFA – Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa, não deve ficar restrita aos representantes governamentais. “É importante que o setor privado também participe dessas discussões, pois tem muito a contribuir”, afirma Sebastião Guedes, vice-presidente do CNPC.

Segundo a diretoria da DSA, o Grupo de Trabalho apresentará seu parecer no final de agosto e após isto o tema será discutido com todos os setores interessados. Tirso de Salles Meirelles, presidente do CNPC, defende ainda que o setor privado participe da revisão do PNEFA, cujas ações devem ser acompanhadas. “É preciso que sejam feitas reuniões de avaliação do mesmo em intervalos regulares para o melhor desempenho do programa”, afirma.

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