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Marajó e Baixo Amazonas já são áreas de médio risco para aftosa

O Estado do Pará tem agora apenas duas áreas para ocorrência de febre aftosa


O Estado do Pará tem agora apenas duas áreas para ocorrência de febre aftosa. Nesta terça-feira (5) foi assinada a certificação da mudança de classificação de alto para médio risco para as regiões do Arquipélago do Marajó e Baixo Amazonas, durante o evento "Sustentabilidade da Pecuária Paraense", realizado no auditório da Federação da Agricultura do Pará (Faepa).

Também foi assinado o Termo de Cooperação Técnica entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), para troca de informações, intercâmbio de técnicos dos dois órgãos e aquisição de equipamentos e veículos para o desenvolvimento da defesa agropecuária.

O secretário de Estado de Agricultura, Cássio Pereira, pediu a Francisco Jardim, secretário nacional de Defesa Agropecuária do Ministério, que formalizasse cada passo a ser dado para a reclassificação definitiva do Pará como Zona Livre de Aftosa, e ampliasse o nível de cooperação técnica com o governo. Ele também solicitou a ajuda do Ministério nos procedimentos de bioestatística, a fim de definir as amostragens fundamentais para o processo de erradicação da aftosa.

Parceria - A aliança firmada entre o governo do Estado e o setor produtivo, que tem cumprido as metas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, foi fundamental para que o Pará melhorasse sua condição de risco no processo de erradicação da febre aftosa, destacou Francisco Jardim.

Carlos Xavier, presidente da Faepa, ressaltou a importância da parceria do setor produtivo com a Adepará, visando a erradicação da aftosa nos rebanhos bovino e bubalino do Estado. Segundo ele, o setor produtivo está aberto a novas parcerias com o setor público.

Cássio Pereira informou que existem hoje 115 mil estabelecimentos dedicados à pecuária no Estado, uma atividade de grande importância econômica e social. "Por isso, a pecuária recebe toda a atenção do governo estadual para seu crescimento ordenado e responsável, sem devastar o meio ambiente, ao mesmo tempo em que cumpre seu papel decisivo na economia do Pará", completou.

O secretário disse ainda que o Estado registra um crescimento significativo nas exportações da pecuária, que passou de U$ 90 milhões, em 2006, com apenas seis itens, para U$ 510 milhões, em 2009, com 14 itens exportados.

Números do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) indicam que de janeiro a agosto de 2010 o Pará aumentou a exportação de carne desossada em 161%, a exportação de bovino para a reprodução em 50%, e de couro em 1.000%. "Dos 14 produtos da pauta de exportação, 12 têm saldo positivo em relação a 2009", frisou Pereira.

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