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Novas tecnologias para as culturas de cana, citros e plantio

Lançamentos são para plantio, pulverização e colheita focados em melhoria operacional


Foto: Divulgação

Nesta quarta-feira (19) a Jacto apresentou, em uma coletiva de imprensa, os lançamentos para o ano. A aposta da marca é em tecnologia e máquinas que facilitem o trabalho no campo. De acordo com o presidente da empresa, Fernando Gonçalves Neto, nesses mais de 70 anos a Jacto busca apostar em relações humanas e a meta é ser reconhecida como o melhor serviço pós-venda para o agricultor. “O nosso caminho com o agricultor não precisa de produtos mas de boas experiências”, destacou.

Ecossistema digital

A marca aposta em tecnologia, seja com aplicativos ou nas próprias máquinas. E em relação ao pós-venda o desta que fica por conta do app Jacto Connect, desenvolvido em cima de uma base tecnológica já presente na marca há cinco anos na telemetria e que está sendo lançado como ecossistema digital.

Com apenas três cliques o produtor consegue abrir um chamado para resolver problemas eventuais da máquina no campo. Todos os chamados caem numa torre de controle onde a Jacto e a revenda tem acesso. Em caso de um chamado imediatamente é dado o andamento. “Desta forma quando há um problema na máquina é resolvido para que o produtor pare o mínimo possível”, comenta Guilherme Panes, gerente de desenvolvimento de negócios.

A plataforma também alerta sobre as revisões necessárias na máquina, auxilia na interface com bancos para financiamento e até permite ajuda na venda da máquina usada em uma parceria com um site de compra e venda. O app permite acessar os mapas disponíveis, gerados pelas máquinas. “Todas nossas máquinas saem com telemetria de série e a ideia é que as máquinas falem entre si no aplicativo. Ter campo, pessoas e soluções combinadas entre si em pról da melhoria de eficiência no campo”, comenta Panes.

Colheita de cana em duas linhas

Como estratégia de ampliar a participação no segmento de cana-de-açúcar a marca está lançando a Hover 500, uma colhedora que vem como importante para auxiliar na colheita mecanizada da atividade, reivindicação constante dos produtores.

A grande novidade fica por conta de a máquina permitir a colheita simultânea em duas linhas com a mesma velocidade. A plataforma se adapta a regiões de declive lateral permitindo o corte rente ao solo e minimizando arranque de soqueira e danos à planta. A economia de combustível pode chegar a 35% em relação a uma colhedora de uma linha. “O produtor consegue colher até o dobro do volume de cana em uma hora de trabaho mantendo o conforto e eficiência operacional, oferecendo até 60% menos compactação de área por trabalhar em linhas alternadas”, explica Adilson Bazucco, gerente de negócios colhedora de cana.

Autônomo para citros

O Arbus 4000 Jav é a terceira geração do veiculo autônomo voltado para citricultura. Com apenas um tablet é possível operar a distância. O produtor tem a possibilidade de configurar os equipamentos no esquema ‘siga o líder’. Ele identifica rotas e segue para o local de trabalho sozinho.

Da mesma forma a máquina para automaticamente ao encontrar um obstáculo e o operador remoto recebe a orientação, podendo decidir por onde vai seguir. “Os sensores também mapeiam a área e fazem a pulverização inteligente, olhando o tamanho de cada planta, permitindo a redução de deriva. O sistema identifica a planta e muda a posição dos ventiladores para melhor desempenho”, conta Rodrigo Madeira, gerente de negócios de pulverizadores automotrizes.

Plantadeiras no conceito plantabilidade

A chamada plantabilidade, que assegura distribuição de sementes de forma uniforme com foco em melhor desempenho da produção na lavoura, está presente em três lançamentos de plantadeiras. 

A Meridia 200, plantadeira multicorpos é articulada, vai de 11 a 21 linhas de plantio e com reservatório de adubo e sementes dispondo de ate 300 litros por linha de capacidade. Como os reservatórios ficam sobre o chassi o reabastecimento é facilitado. Tem elevado vão livre em relação ao solo (chassi alto), o que permite disco de corte de maior diâmetro de ate 22 polegadas, fazendo um bom corte de palha. A manutenção e substituição é mais simples, sem exigir ferramentas especiais, no local de trabalho.

Na plantabilidade a linha de adubo permite regular profundidade e pressão contra o solo independente e isso mantém a uniformidade e precisão no fertilizante. O operador consegue fazer isso se precisar entrar embaixo da máquina ficando com maior disponibilidade ao trabalho. O dosador de sementes vem com a tecnologia precision planting, com mínimo de falhas. “O desafio é manter a profundidade da semente uniforme porque é isso que melhora a produtividade. Para isso desenvolvemos um inovador sistema de força constante da linha sobre o solo para assegurar a plantabilidade”, destacou Mauro Menão, gerente de negócios plantio.

O segundo lançamento voltado ao plantio é a Lummina 400. A máquina é autotransportável, e se fecha em 1,5 minuto. Pode ser configurada de 37 linhas com adubo e sementes até 61 linhas apenas com sementes, o que aumenta a capacidade de operação, aliada a plantabilidade.

Também segue os padrões de chassi mais alto da Meridia 200. O que torna ela diferente é o reservatório de insumos com 8.700 litros de insumos. “O operador pode configurar com apenas sementes ou apenas adubo. Quando não preciso de correção posso aumentar e muito minha capacidade operacional”, enfatiza Menão.

Por fim a marca Uniport, consagrada em pulverização há 30 anos, chega ao plantio. A Uniport Planter 500 é hibrida, operando com motor diesel e elétrico. Também é autotransportável e vem com reservatório central com 8700 litros de capacidade, estando disponível em 49 e 71 linhas.

O chassi é articulado que permite adaptação ao terreno. O sistema de manobras é inteligente. A máquina entende que precisa levantar e girar ao final da linha e com um simples toque faz a manobra. “O grande diferencial é que a máquina tem controle independente de tração e escorregamento e isso confere precisão e estabilidade ao plantio e rendimento energético superior ao sistema convencional”, reforça Madeira. 

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