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Marfrig reduz prejuízo no 2o tri com melhora no resultado financeiro

Receita líquida da empresa passou para 5,118 bilhões de reais



A empresa de alimentos Marfrig teve um prejuízo líquido de 55 milhões de reais no segundo trimestre deste ano, ante um resultado negativo de 479 milhões de reais um ano antes, em meio a uma melhora nos resultados financeiros, informou a companhia nesta quarta-feira.

A queda no prejuízo foi apoiada em uma redução no resultado financeiro negativo, que no período passou de 845,4 milhões de reais para 306,3 milhões.

A empresa também informou que reduziu as despesas financeiras em 26 milhões de reais em relação ao primeiro trimestre de 2014, como resultado de diversas operações de gerenciamento do perfil e custo da dívida.

As medidas incluíram emissão de dívida para recompra de títulos com juros mais elevados.

Em conferência para comentar os resultados, o diretor-presidente da companhia, Sérgio Rial, disse que ainda há espaço para maior redução do custo da dívida no curto prazo.

A empresa teve geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 379,7 milhões de reais, alta de 48 por cento sobre um ano antes. No período, a margem ajustada subiu de 6,3 por cento para 7,8 por cento.

A receita líquida da empresa cresceu cerca de 15 por cento, para 5,118 bilhões de reais.

MERCADO INTERNO

A Marfrig Beef, divisão de bovinos concentrada principalmente no Brasil e que responde por cerca de metade da receita total da companhia, foi impactada pelo alto custo da matéria-prima.

Ao longo do último trimestre, o preço médio da arroba do boi no país subiu 3,4 por cento na comparação com o primeiro trimestre, segundo medições do Cepea/Esalq citadas pela companhia.

"Apesar da contínua melhora na rentabilidade da operação do Uruguai, as margens foram impactadas pelo alto custo de matéria-prima principalmente no Brasil", disse a Marfrig em seu relatório.

Segundo Rial, a recente ampliação do número de plantas da companhia habilitadas para exportar para a Rússia, de três para 11, é "estruturalmente positiva", porque ajuda a regular o mercado doméstico, onde as vendas desaceleraram.

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