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Margem estreita e pouca oferta de boi. A “briga” dos fundamentos mantém o mercado travado

O preço da carne bovina caiu, mas os relatos são de que isso ainda não impulsionou as vendas


As vendas de carne estão “preocupantes”. O frigorífico reage pressionando o mercado. Assim, os negócios com boi gordo não ocorrem, já que não há oferta suficiente para ceder à pressão. Com tudo isso, o mercado se ajusta e trava.

Em São Paulo existem ofertas de compra de R$153,00/@ à vista, mas não há relatos de negócios acontecendo nestes preços. Para comprar lotes no estado é preciso pagar, pelo menos, R$155,00/@ à vista. Saíram negócios por até R$157,00/@, mas são pontuais.

Desde que a Scot Consultoria passou a acompanhar a margem da indústria, a receita aferida pelo Equivalente Scot Carcaça nunca esteve tão próxima ao valor que se paga pela arroba como nos últimos trinta dias. Muita atenção a esse indicador e, consequentemente, às indústrias que não fazem desossa, principalmente.

As escalas de abate precisam ser analisadas com ressalvas, já que grande parte dos frigoríficos está com ociosidade diária elevada ou pulando dias de abate. Ou seja, os alongamentos, muitas vezes, são “artificiais”. Houve relato de unidades trabalhando com pouco mais da metade de sua capacidade total.

O preço da carne bovina caiu, mas os relatos são de que isso ainda não impulsionou as vendas.

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