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Massas geraram R$ 2,6 bilhões em 4 meses

Em 25 de outubro é celebrado o Dia Mundial do Macarrão, um dos alimentos mais presentes na mesa


Foto: Pixabay


Em 25 de outubro é celebrado o Dia Mundial do Macarrão. Um dos alimentos mais presentes na mesa teria vindo da China e trazido para o Ocidente pelo navegador italiano Marco Polo, no século XIII. Saboroso, versátil, barato e rápido. Essas características fizeram o macarrão ganhar espaço durar a pandemia.

Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi) e da consultoria Kantar WorldPanel, o alimento está presente em 99,3% dos lares brasileiros e há mais oportunidades para as massas alimentícias. Os brasileiros consomem cerca de 5 kg de macarrão por ano.

De acordo com a Abimapi, só no 1º quadrimestre deste ano, as massas alimentícias totalizaram um aumento de 9,5% em valor e 3,9% em volume, representando R$ 2,6 bilhões e 331 mil toneladas, com destaque para as instantâneas com um crescimento 12,2% nas vendas e 7,5% em volume (R$ 740 milhões e 45 mil toneladas), respectivamente.

O levantamento aponta a preferência dos consumidores por alimentos práticos e maior quantidade de refeições realizadas em casa, sendo que as massas são mais demandas no jantar.

Entre os tipos mais procurados estão as massas secas (tradicional, caseira, sêmola, integral, grano duro e com ovos) e, na sequência, as instantâneas e as frescas (recheadas, que necessitam de refrigeração). "Culturalmente, acreditamos que onde se gasta mais com macarrão é dentro do lar, talvez pela aceitação, pela praticidade em prepará-lo ou pela diversidade que o produto pode trazer, em formatos e combinações de molhos para acompanhar", contextualiza Claudio Zanão, presidente-executivo da Abimapi.

Quando analisado o perfil do comprador, o consumidor de massas secas e frescas é mais velho que o de instantâneas: 50+ anos para secas e frescas e até 39 anos para instantâneas. A grande diferença entre o público dessas duas categorias é o poder aquisitivo: as secas são mais consumidas pelas classes D/E e as frescas, pelas A/B. As instantâneas também têm maior consumo nas classes D/E.

Já nas exportações, a categoria de massas alimentícias obteve no 1º semestre de 2020 um crescimento de 243% em valor, com US$ 12 milhões, e de 395% em volume, com 14 mil toneladas, se comparado ao mesmo período de 2019. Entre os tipos de massas mais exportadas está a grano duro, gerando um volume de 11 mil toneladas. El Salvador, Uruguai, Chile e Venezuela se sobressaíram para a conquista desses resultados. Entre os fatores que levaram aos valores está o baixo custo do produto e, por conta do momento de isolamento, o alimento ter uma vida útil maior.

*com informações da assessoria
 

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